RTP2 apresenta nova grelha de programas e mostra-se “culta e adulta”

Fotografia: Divulgação

Teresa Paixão, diretora da RTP2, apresentou, esta quinta-feira, dia 30 de setembro, a nova grelha da estação, na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

As novidades para esta nova temporada são muitas e passam pela ficção, magazines, documentários, programas infantis e juvenis e arte. Programas como “Biosfera”, “Sociedade Civil” ou “Nada Será como Dante”, vão-se manter em antena, mas muitos outros vão entrar para a grelha do canal.

“Lyon de Castro” é um dos documentários que vai ser possível assistir na RTP2. Com argumento e realização de Miguel Costa, narra a história de Francisco Lyon de Castro, uma “figura de relevo na luta clandestina contra a ditadura em Portugal e em Espanha, para além de prestigiado empresário da indústria livreira no pós-25 de abril”. Neste documentário estão retratadas as suas ações na luta pela liberdade e enfatizado o seu papel como editor de autores proibidos e peça fulcral para o processo de democratização do livro.

Ainda no âmbito dos documentários “Future Markers”, realizado por Joaquim Vieira e Filipa Martins é outra aposta a não perder. Assinado por Pedro Bravo e com a produção de “Kinema” este é um documentário que mostra o testemunho de ” jovens criativos independentes que vivem em Lisboa”.

Serão cinco os rostos acompanhados em “Future Markers”.

Passando para os programas infantis e juvenis, “Scroll” promete prender os telespetadores. A apresentação fica a cargo do humorista Diogo Faro e a influenciadora Beatriz Tavares e a produção é da “TODOS”. Neste espaço serão debatidas ideias e opiniões da Geração Z, questões como a saúde mental, identidade de género, feminismo, emergência climática, entre outros.

Para os mais pequenos “Duarte uma peça de Arte” é uma boa opção. Esta é uma série de 13 episódios para crianças entre os seis e os dez anos que pretender dar a conhecer algumas curiosidades sobre a Arte. Cada episódio ir-se-á focar numa obra e autor

Passando para as artes de palco, “Até que a morte nos separe”, uma ópera de Ana Seabra, a partir da obra de Ana Teresa Pereira, vai prender o telespetador numa atmosfera de fime “noir” enquanto conta a história de um inspetor da polícia assombrado pela morte de um inocente.

E como nada é mais português que o Fado, “Amar Amália” é imperdível. Este espetáculo é um bailado com coreografia de Vasco Wallenkamp e ma produção “Snowberry & LBL”. Inserido nas Comemorações do Centenário da fadista este é uma obra que junta o talento da Companhia Portuguesa de Bailado às canções de Amália Rodrigues.

Segue-se as magazines. “Joga Quem Quizzer” é uma produção “MOLA” e vai divertir toda a família. Este é um programa que lança desafios a quem assiste através de vários jogos de conhecimento geral.

“Portuguese Soul” conta com Gisela João a apresentar e é um programa que “nasce pelo amor à arte, ao calçado português e aos acessórios em pele e pelo know-how acumulado de várias gerações”. Com o selo da Associação Portuguesa dos Fabricantes de Calçado, Componentes e Artefactos de Couro, “Portuguese Soul” é o testemunho de um país.

Passando para a ficção “A Série” narra a história de três atores que, terminada a sua formação, enfrentam o desemprego, algo que muda quando veem no concurso da RTP, para conteúdos de ficção, uma oportunidade. Esta é uma produção da “Molotov Group” e conta com a realização de Bruno Pinhal, Nuno Dias e Sérgio Henriques.

“Maluda” também chega à estação pública: este é um telefilme que se foca na biografia da pintora Maluda que causou furor em Lisboa com a sua pintura geométrica e os seus retratos. Margarida Moreira é a protagonista desta obra, Jorge Paixão da Costa o realizador e a produção é de “Anica Chaves”.

E como em tempo de mudança nada fica na mesma, a estão que se intitula “culta e adulta” também alterou os seus separadores de emissão que agora são da autoria do artista plástico Pedro Cabrita Reis.

Na sessão de apresentação também estiveram presentes vários atores, encenadores, produtores e realizadores.