Sandra Felgueiras revelou no Facebook que foi impedida de entrar na discoteca do Forte de S. João, em Vila do Conde, juntamente com o marido, Tiago Leote Cravo, devido ao dress code inapropriado.
O casal foi barrado à entrada da discoteca, por volta da meia-noite e meia de sábado, quando o segurança, que a jornalista do “Sexta às 9” (RTP) descreve como “um senhor sem gravata e bastante mal vestido” lhes terá dito que “não fariam boa casa”. Porém, segundo a repórter, o casal encontrava-se vestido de acordo com a ocasião.
“Escusado será dizer que nem me passa pela cabeça discutir se estávamos mal vestidos. Porque naturalmente não estávamos como nunca estamos”, referiu na publicação do Facebook.
Natural de Felgueiras mas a viver em Lisboa há 25 anos, Sandra condenou o episódio, caracterizando-o “de um provincianismo saloio” e realizando uma analogia com Norte. “Já ninguém suporta esta bimbalhice de olhar constantemente para a marca das roupas e ver quem traz um “Dolce & Gabbana” maior do que o parceiro do lado. Vou regressar ao Sul e isto era totalmente dispensável!”, confessou.
Ao Jornal de Notícias, Pedro Mesquita, um dos sócios da empresa que gere o espaço, afirmou que “ninguém se recorda do caso em concreto”, porém assegurou que 1700 pessoas encheram a casa, no sábado, mas foram barradas cerca de 200 a 300 por não se enquadrarem no dress code.
Por ser uma discoteca à beira-mar, o mesmo explicou que é comum associarem o ambiente a um “look” mais casual ou até de praia. No entanto, garantiu que ninguém entra de “havaianas” ou “t-shirt”, sublinhando que “não são mais nem menos do que ninguém”.
A publicação de Sandra Felgueiras não tardou em gerar vários comentários. Alguns reviam-se no episódio e outros sugeriam uma reportagem sobre a proibição “ilegal” de entradas na noite. No entanto, a maioria indignou-se com a tentativa de utilizar o caso para fazer uma analogia com o Norte.
“Não há provincianismo mais saloio do que associar um episódio infeliz a uma região. É o típico comentário parolo de uma bimba alfacinha para justificar tudo o que de mau lhe acontece, fora da sua querida Lisboa”, respondeu um utilizador.
“Associar isso ao Norte fica-lhe mal e acima de tudo será despropositado, porque no Sul acontecerá o mesmo. Por último, não estará a Sandra Felgueiras também a fazer um julgamento quando diz que o porteiro estava mal vestido e ainda se refere ao facto de estar sem gravata?”, questionou outro.
TEXTO: Mariana Capante
