SIC esclarece caso de perseguição a Clara de Sousa: “Não aconteceu dentro das instalações do grupo Impresa”

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Fotografias: Instagram Clara de Sousa

A SIC e o grupo Impresa reagiram, esta terça-feira, 5 de abril, ao caso de perseguição de que Clara de Sousa foi alvo por três meses.

A jornalista foi vítima de “stalking” por uma mulher de 39 anos, que a ameaçou com um martelo. Entretanto, fonte oficial da SIC avançou ao site Delas que o canal de televisão terá dado “todo o apoio a Clara de Sousa nas últimas semanas, contribuindo para que a agressora fosse identificada e detida”. “Ao contrário do que foi noticiado, estas situações não aconteceram dentro das instalações da Impresa”, pode ler-se ainda.

Também a Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa emitiu um comunicado em que garante que a arguida foi presente a juízo de instrução criminal e aplicadas medidas de coação.

A “stalker” ficou com termo de identidade e residência e “obrigação de apresentações bi-semanais no órgão de polícia criminar da área de residência, proibição de se deslocar para a área territorial de Paço de Arcos e de aí permanecer”.

A arguida está ainda “proibida de contactos com a ofendida, diretamente ou por interposta pessoa, ou por qualquer meio”. O “inquérito não se encontra em segredo de justiça” e a investigação está sob a direção do Ministério Público de Oeiras do DIAP da Comarca de Lisboa Oeste.

Hernâni Carvalho também já comentou, esta terça-feira, 5 de abril, no espaço dedicado à crónica criminal no matutino “Casa Feliz”, na SIC, o caso de Clara de Sousa e teceu algumas críticas à Justiça portuguesa: “A Justiça não evoluiu nesta matéria”. O jornalista revelou ainda: “Tanto quanto sei esta senhora disse que a Clara roubou o rosto e a alma dela”.

Em Portugal o crime de “stalking” está criminalizado desde setembro de 2015 e pode ser punido com pena de prisão até três anos ou multa.