“Got talent” estreou na RTP1, no domingo, e comunicadora prometeu emoção.
Os novos rostos do talento nacional estiveram no ecrã da RTP1. Os primeiros concorrentes mostraram o que valem em artes performativas e subiram ao palco do Centro Cultural de Belém para as primeiras audições por um júri composto por Cuca Roseta, Sofia Escobar, Manuel Moura dos Santos e Pedro Tochas, que vão escolher os semifinalistas, antes de ser eleito o grande talento português. Produzido para a RTP1 pela Fremantle o formato tem, uma vez mais, a condução de Sílvia Alberto.
“É um regresso desejado, não só da minha parte como do público e, até, da classe artística. Vieram artistas às audições que esperaram pelo regresso do programa para se apresentarem. Alguns são repetentes, porque receberam no passado comentários do júri que os incentivaram, e outros que se emocionaram ao ver a Sofia Escobar regressar, porque trouxeram teatro musical”, diz a comunicadora, em entrevista exclusiva ao JN.
“Esta edição traz a novidade das atuações de apresentação, seguida de uma fase intermédia. Normalmente passamos das audições para as galas. Desta vez, vamos mostrar, no final de janeiro, o que fica no meio. Há mais diretos, o que me agrada porque vamos estar quase dois meses ao vivo”.
Mais glamour
O formato, que inclui cantores, mágicos, malabaristas ou humoristas “não é adivinhável”, nota Sílvia, que destaca os jurados: “Será muito emocionante, talvez por o painel de jurados ter mais uma mulher. Há uma energia feminina muito grande. Diria que há mais glamour e mais sensibilidade com a Cuca e a Sofia juntas”.
“As histórias de quem sobe a palco são fortes” e Sílvia Alberto dá exemplos. “Há pessoas que chegam para ter o seu último momento artístico, outras que se apresentaram ao país ou gente que se emociona porque não teve um palco tão grande”.
Sem Pedro Fernandes, companheiro da última edição, e que entretanto se transferiu para a TVI, Sílvia Alberto vai conduzir o programa a solo. “É uma novidade. Fiz dupla com o Pedro, mas como o programa é mais chegado ao coração e mais emocional no contacto com quem chega, acabei por não me sentir sozinha. Quem deve sentir falta é o Pedro, porque este não é um formato que se esqueça facilmente. Vai ter saudades nossas”.v
“Tento que as audiências não sejam o motor do meu trabalho”
As mudanças entre canais de televisão não mexem com Sílvia Alberto, que garante não estar nos seus planos sair da RTP. “Existe uma estabilidade muito grande. Espero que 2020 seja um ano de muito trabalho e que haja possibilidade de ter outros desafios aqui na RTP. Se aqui correr bem não vejo necessidade de pensar noutras coisas.”
E quanto às audiências? “Vou acompanhando o dia a dia do meio”, refere, para abordar a liderança da SIC. “O Daniel Oliveira tem a minha idade e era colega dos bastidores no ‘Catarina.com’. Fazíamos madrugadas e já nessa altura ele apontava o seu foco para a realidade dele hoje… que nunca foi a minha. Tento que as audiências não sejam o motor do meu trabalho, mas queremos o público connosco”, conclui Sílvia Alberto.