Sílvia Alberto: “O ‘Dança Comigo’ é um acontecimento”

Fotografia: Divulgação RTP1

A apresentadora do programa de dança dos domingos à noite da RTP1 fala das diferenças entre este e outros formatos do género e agradece a Catarina Furtado a passagem de testemunho.

Com a pausa no “Got Talent”, Sílvia Alberto está de regresso ao horário nobre da RTP1 na apresentação do “Dança Comigo”, o programa que leva à pista os famosos portugueses. O formato já tem 17 anos, mas a comunicadora garante que não se esgota.

“A dança é completamente intemporal e estamos a falar de um formato original. Em 17 anos o panorama mudou radicalmente”, começa por referir, em entrevista à N-TV. Sílvia Alberto lembra um rosto que passou no “Dança Comigo”, em início de carreira, e que não mais parou. “A Rita Pereira esteve entre as finalistas e foi na minha primeira edição. Depois disso já a vimos dançar em imensos programas de dança, mas aquele foi o primeiro”, nota.

“Não há meio termo: o convidado gosta de dançar e não consegue dizer que não, ou é daquelas pessoas que não se sente confortável em expor-se. Acho que esta questão da exposição marca a diferença entre os 17 anos que passaram, agora com as redes sociais”, defende Sílvia Alberto.

A apresentadora estabelece a diferença entre outros formatos de dança de canais concorrentes. “Obviamente é uma experiência única vir a um programa ao domingo dançar e, quem sabe, ganhar. É muito diferente de competir semanalmente com as mesmas pessoas. O ‘Dança Comigo’ é um ‘happening’, um acontecimento”.

“Os convidados não vão estar dedicados ao programa toda uma temporada, vão estar só durante três momentos felizes. O próprio júri não vai avaliar os bailarinos, mas como o concorrente vai ultrapassar os desafios e isso torna o programa muito mais leve”, refere a apresentadora, que retira pressão aos concorrentes.

Sílvia Alberto ficou feliz quando recebeu os jurados Sónia Araújo, Noua e Filipe Lá Féria. “Quando recebi o lote de jurados achei que fazia todo o sentido. Se fizermos uma comparação com o programa há 17 anos tínhamos a São José Lapa, o Marco di Camillis e a Rita Blanco – e creio que o João Baião: tínhamos um coreógrafo, alguém que soubesse de espetáculo e outra pessoa que dançasse”, lembra, para admitir que fica sempre entusiasmada com os diretos. “Adoro os diretos e aqui não há uma segunda história, aconteça o que acontecer… caiu, caiu! Uma das recordações mais bonitas que tenho em televisão foi uma emissão por uma boa causa. Foram seis horas e estava com vestido justo e fininho, tinha emissor preso à lingerie… e aquilo começou a escorregar e só tive tempo de por a mão na perna e gritar: ‘Daniela Ruah!’ Saí de lado, mas com estilo. Foi dos meus momentos mais vestidos de televisão”.

Quando o programa foi apresentado, Catarina Furtado, apresentadora de outras edições, desejou sorte a Sílvia Alberto. “Tenho muito boa memória e a Catarina também e teve o cuidado de agora quando o José Fragoso me passou o testemunho do programa de dizer que foi muito feliz neste formato, que a vida é bonita e que agora fazia a transição para mim. Foi um formato muito importante para a Catarina porque não só acompanhou a gravidez dela como a dança é algo que ela adora por ter formação na área”.

“Com o ‘Got Talent’ a fazer uma pausa e a seguir o ‘The Voice’’, esta escolha da direção era justa e simpática e fiquei mesmo muito contente”, remata Sílvia Alberto.