Tânia Ribas de Oliveira celebra aniversário de “A Nossa Tarde” e livro em Braille: “Uso a minha voz para aquilo que acredito”

Fotografia: Instagram

Uma semana especial para a apresentadora da RTP1: o programa “A Nossa Tarde” celebrou dois anos de emissões e Tânia Ribas de Oliveira lançou um livro em Braille.

É a filha ou a neta que muitos telespetadores gostavam de ter, fruto do discurso que apela ao coração e, por estes dias, Tânia Ribas de Oliveira está particularmente feliz: o programa “A Nossa Tarde” está a celebrar os dois anos de emissões e, na passada sexta-feira, a apresentadora entregou a uma biblioteca de Lisboa um livro da sua autoria, transcrito em código Braille.

Nos corredores da RTP, Tânia aproveita o final de mais um direto para descansar e para uma conversa com a N-TV, para fazer o balanço do programa, em dia de aniversário. “Tentamos ver sempre o lado positivo da vida e passar uma palavra de inspiração às pessoas, principalmente neste último ano, que foi tão duro”, nota a comunicadora. “Que comece uma nova primavera na nossa a vida, assim tenhamos nós responsabilidade para a receber”.

Quando o diretor de Programas da RTP, José Fragoso, lhe atribuiu o formato, para Tânia Ribas de Oliveira “foi a realização de um sonho”. “Abracei de coração. Tenho muito orgulho no trabalho que tenho feito e tenho uma equipa incrível. Durante este último ano passámos muito tempo a dizer boa tarde uns aos outros e éramos muito poucos. Tivemos assim quase um ano de TV, com as portas da RTP quase todas fechadas”, recorda.

“Obrigado aos telespetadores, porque nunca podemos deixar de agradecer a quem nos vê, a televisão não se faz para dentro nem para ficarmos bonitos, mas para chegar ao coração do maior número de pessoas possível. Muitas vezes somos a única companhia para muitas pessoas… porque estar muito acompanhado não significa que não se esteja sozinho. Tenho sorte e privilégio de usar a minha voz para aquilo que acredito”, refere à N-TV, um exemplo que se aplica, também, à transcrição em Braille do seu livro “Manel, o Menino que Gostava de Comboios” e que foi oferecido à Biblioteca da Escola do Bairro Amador, em. Lisboa: “É muito importante que a integração seja efetiva e todas as crianças têm de aprender a ler. As que veem e as que veem de outra maneira”, disse Tânia Ribas de Oliveira num evento no qual esteve presente o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.