“Tenho coração para mais 100 mil quilómetros”. Júlio Isidro sossega os telespetadores

O comunicador da RTP foi submetido a uma angiografia às coronárias, com sucesso, um procedimento que já estava agendado. Já no quarto do hospital, Júlio Isidro viu um tubo a penetrar-lhe as “entranhas”, mas garante que a rodagem do “carro” ainda não acabou.

Um susto que, afinal, nunca o foi. Apesar das notícias da manhã desta quinta-feira que davam conta do internamento de Júlio Isidro no Hospital da Cruz Vermelha, o que é certo é que a deslocação à unidade hospitalar já estava prevista há muito.

O apresentador da RTP foi sujeito a uma angiografia coronária, um método semi-invasivo de estudar o coração e os vasos sanguíneos que irrigam este órgão (artérias coronárias) sem realizar cirurgia.

Ao final da tarde, Júlio Isidro deixou-se fotografar no quarto do hospital e sossegou os milhares de telespetadores.

“Não sei como é que se soube. Tudo combinado de forma discreta com o professor Manuel Pedro Magalhães, uma pessoa que admiro há muitos anos”, começou por escrever no Facebook.

“Enervei-me com a final da Taça de Portugal e até deu para ir à ante-estreia do ‘Rocketman’/Elton John. Claro que chorei naquela viagem de volta aos anos 60/70.
Hoje às sete da manhã, transportado pela Sandra Isidro e com o apoio da Mariana Isidro do Carmo enquanto a Francisca Isidro em ânsias no colégio, cheguei ao Hospital da Cruz Vermelha”, acrescentou.

“Que carinho, atenção e eficiência me trataram naquela aventura quase espacial de estar numa marquesa rodeado de tecnologia de filme de ficção, a ver um tubo a penetrar-me as entranhas, e a pesquisar o meu coração, onde até agora ninguém tinha mexido. Fiz um cateterismo com angiografia, dirigido superiormente pelo eminente cardiologista dr. Vasco da Gama Ribeiro com uma equipa de luxo. Estive sempre atento ao ecrã porque não sou menino de fazer fitas, ai que está a doer. Concluí que sou mais bonito por dentro do que por fora. O programa acabou bem embora a preto e branco e fiquei a saber que tenho coração para mais uns cem mil quilómetros”.

Júlio Isidro prosseguiu: “Fiz o pós-operatório com a Sandra, a Mariana e a minha sogra, a tranquilizar tantos amigos, conhecidos, desconhecidos e reconhecidos que temiam perder o dinossauro da televisão. Como aconteceu, só tenho que garantir que estou em forma para vos entreter em televisão e na rádio por mais uns tempos. Mesmo para aqueles que em silêncio se interrogam: – Quando é que aquele gajo se reforma!?”, concluiu, bem-humorado.

TEXTO: Rui Pedro Pereira

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