Teresa Guilherme está de volta este domingo. Ainda se lembra como ela era?

A 3 de setembro de 2000, um domingo, escreveu o seu nome na história da televisão portuguesa, ao dar a cara pelo primeiro “reality show” português, o “Big Brother”. Este domingo está de volta, mas a carreira de Teresa Guilherme vai muito para lá dos formatos que os portugueses adoram odiar.

“Toda a gente me conhece, toda a gente sabe quem eu sou. Toda a gente tem uma opinião sobre mim. Uns gostam, outros detestam. Mas, afinal, não é assim com toda a gente?”. A pergunta foi feita pela própria, ainda recentemente, em entrevista à N-TV. Quando proferiu estas palavras, em julho, estava longe de imaginar que o seu regresso à televisão estivesse para breve. E muito menos num “reality show”.

“Biggest Deal”, um formato com famosos a trabalhar numa casa, estreia-se este domingo na TVI e à frente do programa estará Teresa Guilherme. A apresentadora está consciente que há muitos portugueses que a reduzem a este tipo de conteúdos. “Entristece-me imenso”, diz. “Eu não sou o que sou devido ao Big Brother”, garante. “Fiz muito mais do que reality shows. Aliás, tenho mais tempo a apresentar a produzir outros programas do que reality shows. Fiz de tudo um pouco: apresentei programas à tarde, apresentei programas de manhã, à noite. Fiz mil e uma coisas. Mas as pessoas já não se lembram.”

Será que não se lembram mesmo? A N-TV aviva-lhe a memória.

Desde meados da década de 80, quando chegou à televisão, então como produtora, não tem parado de dar a cara por programas. O “Eterno Feminino” foi um dos primeiros.

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Seguiram-se “Chá das Cinco”, em 1992, e nesse mesmo ano, o “Olha que Dois!” ao lado do seu amigo de sempre Manuel Luís Goucha.

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Já na SIC, “E o Resto é Conversa”, em 1993, e um ano depois o “Destino X”, mas o “Não se Esqueça da Escova de Dentes” viria ser um dos mais emblemáticos programas que apresentou.

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“Ousadias” e “Confissões” foram programas de sucesso, mas, mulher de fé e do destino, não sairia da SIC, rumo à TVI, sem apresentar o “Programa do Além”, dedicado ao esoterismo.

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O resto, já se sabe: subiu as audiências da TVI em flecha, voltou à TVI em 2004 para apresentar uma edição do renovado “1,2,3”, sem grande sucesso, reconheça-se, e ainda foi à SIC dar a cara por um polémico “Momento da Verdade” (2008), depois de voltar a Queluz de Baixo, onde ainda permanece.

TEXTO: Nuno Azinheira

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