Apresentadora falou com a N-TV sobre a nova temporada da peça “As vaginas e eu – Tudo o que ficou por dizer”, que estará em cena na Casa do Artista, em Lisboa, até 2 de fevereiro.
Depois da peça “Monólogos da vagina”, onde contracenou com Marta Andrino e Melânia Gomes, Teresa Guilherme, de 69 anos, prepara-se para uma nova temporada da produção “As vaginas e eu – Tudo o que ficou por dizer”. O espetáculo chega esta quinta-feira ao Teatro Armando Cortez, na Casa do Artista, e ficará em cena até 2 de fevereiro.
Trata-se de uma peça interativa, ao género de stand up comedy, que promete desmistificar tabus e preconceitos sobre a sexualidade feminina. “Esta peça fala de ‘tudo o que ficou por dizer’ nos quatro anos em que abordei esta temática com as minha colegas. A interação com o público deixou perguntas por responder e novas ideias para explorar”, diz Teresa Guilherme.
Escrita pela apresentadora em parceria com Miguel Dias, a peça pode ir sofrendo alterações ao longo do período que se encontra em cena, devido à proximidade com o público. “Vou acrescentando ideias, frases, perguntas que as pessoas fazem. Está sempre em construção”, explica.
Ainda que seja sobre o Universo feminino, o espetáculo possui um cariz “pedagógico”, que atrai homens e jovens ao teatro. Para Teresa, o melhor público são os casais, “porque trocam impressões entre si, discordam ou concordam, fazem um debate”. No entanto, garante que irá encontrar “a avó, a filha e a neta todas juntas ou em dias diferentes. A sexualidade feminina tem várias etapas e todas são interessantes”.