Teresa Guilherme está de volta aos “reality shows” com o papel de comentadora de tudo o que se passa dentro do “Big Brother Brasil 22”, através da plataforma de “streaming” da Globo, Globoplay.
O programa já está a decorrer e junta pessoas anónimas e famosas, como o surfista Pedro Scooby, ex-companheiro de Luana Piovani. O “BBB22” pode ser visto em Portugal no Globoplay. Os assinantes podem assistir 24 horas por dia a tudo o que está a acontecer na casa através de 11 câmaras, além de outros conteúdos “on demand” do “reality show”.
Em entrevista à Globo, Teresa Guilherme explicou que sempre teve uma “admiração muito grande pelo “Big Brother Brasil”. “Sempre tive uma admiração muito grande pelo ‘Big Brother Brasil’ porque tudo o que se imagina consegue-se fazer ali. Se há uma boa ideia, ela é concretizada. É tudo em grande. É um verdadeiro jogo. Um jogo não só de
emoções, mas é também um jogo onde há prémios muito bons, onde as
pessoas se esforçam, onde as pessoas vão para jogar e é muito emotivo. Claro
que também tem os amores e os ódios, como é normal, mas o jogo em si tem
muitas reviravoltas que são interessantes. E o público também participa muito e
pode participar de diversas formas”, afirmou, referindo que “o programa de televisão está muito bem relacionado com as redes sociais”.
Antes de ser comentadora desta edição do formato, a apresentadora confessou que já era espetadora das edições anteriores. “Sempre vi e sempre achei a casa maravilhosa, os concorrentes muito jeitosos, são sempre muito animados, é tudo em bom. E o que vejo ali de diferente e que me agrada é que se é um jogo, é para jogar e para ganhar. E é um programa com desafios maravilhosos, que envolvem muita imaginação. Gosto muito. Nós nunca conseguimos copiar nada, porque aquilo é tudo em bom, é tudo em grande, num país muito grande, e nós aqui em Portugal somos mais pequeninos. Mas sempre admirei e sempre vi o Big Brother Brasil”, prosseguiu.
Teresa Guilherme acredita que o público português vai apaixonar-se pelos concorrentes e com a grandiosidade da versão brasileira do formato. “Os ‘reality shows’ são um género, como as novelas. E os portugueses da mesma forma como são noveleiros, tal como os brasileiros, também adoram ‘reality’. E se podem ver o suprassumo dos ‘reality shows’ por que não hão de ver? Vão ficar rapidamente surpreendidos com as diferenças e atraídos pelos concorrentes. Vão apaixonar-se pelos concorrentes com a grandiosidade que esta versão brasileira tem. Os espectadores portugueses vão rever-se no sonho que os brasileiros também têm de entrar naquela casa maravilhosa”, apontou.
Sobre a razão pela qual o “BBB” tem tanto sucesso, a apresentadora disse que se deve ao facto de estarem a ser visto por milhões de pessoas e, a partir do momento em que entram na casa, a procura por parte do público é “grande”.
“Os concorrentes em si quando vão saindo da casa vão sendo bem tratados e as pessoas sabem que há atores e apresentadores da Globo que passaram pela casa. Os concorrentes já são umas estrelas quando entram no programa porque a procura é tão grande, há um desejo tão grande de entrar, que os poucos que são escolhidos já são uns heróis. E aquelas pessoas sabem que estão a ser vistas por milhões […]. Há um envolvimento enorme do público com os concorrentes. Eles sabem que a vida deles muda ali e pode ser para o bem ou para o menos bem. Mas sabem que é uma oportunidade de serem figuras públicas e isso aumenta o sonho de quem está a assistir de um dia estar ali também”, acrescentou.
No que diz respeito ao maior desafio que um apresentador ao conduzir este tipo de formato, Teresa Guilherme foi perentória: “Não julgar. Qualquer apresentador não deve julgar os seus entrevistados e aqui ainda menos porque na verdade nenhum de nós sabe exatamente o que eles estão a viver, por mais que a gente olhe para eles”.
“A permanente ameaça de ser expulso do programa e de não ser bem aceite pelo público e por quem está lá dentro da casa é grande. Há uma necessidade de agradar e de viver ao
mesmo tempo. Dentro do ‘reality show’, as pessoas não são aquilo que são cá fora. […] O que o apresentador deve fazer é ver, observar, fazer perguntas, mas sem julgar. Não é por acaso que os concorrentes ficam numa espécie de irmandade porque só eles sabem o que é estar fechado numa casa”, disse.
Caso fosse convidada para integrar uma edição do “Big Brother Brasil”, a comunicadora aceitava se fosse apenas uma pequena participação. “Confesso que não sou muito boa no convívio permanente e isso é independente de ser em Portugal, em França ou no Brasil. Se fosse para fazer uma participação e passar só alguns dias seria divertido. Esta edição do ‘BBB’ tem concorrentes famosos e anónimos e é engraçado ver como todos interagem tão bem. Há a admiração de se ver aqueles que já todos conhecem, mas depois há uma humanização de toda a gente. Acho muito interessante”, rematou.