Tráfico de drogas. Pai de Georgina Rodríguez esteve preso sete anos e foi extraditado para a Argentina

Numa altura em que Cristiano Ronaldo enfrenta uma acusação de violação por parte de uma norte-americana, a sua namorada, Georgina Rodríguez, vê mais um capítulo da vida da sua família exposto na imprensa internacional: o passado do pai ligado ao tráfico de drogas que o pôs na prisão durante sete anos.

Segundo uma investigação do jornal britânico “Daily Mail”, Jorge Rodríguez, hoje com 69 anos, foi extraditado para o seu país natal, Argentina, depois de ter sido condenado por duas vezes em Espanha.

A primeira sentença foi lida em 2003, quando foi julgado por ter sido cúmplice num plano (fracassado) de tráfico de cem mil euros em cocaína de Espanha para França. O pai de Georgina Rodríguez foi associado a este crime com telefonemas entre Jorge e um narcotraficante colombiano, que foram usados como provas em tribunal.

O coletivo de juízes condenou-o a seis anos de prisão e a uma multa de 120 mil euros, apesar de os procuradores terem pedido uma pena mais pesada, de 13 anos e meio de prisão.

Saiu em liberdade condicional em 2008. Em dezembro desse mesmo ano, envolveu-se num outro crime com outras seis pessoas, que só viria a ser julgado dois anos mais tarde: contrabando de haxixe (resina de ‘cannabis’) de Marrocos para Espanha. Jorge Rodríguez era o organizador do barco onde estava depositada a mercadoria e que deu à costa no município de Roquetas del Mar.

Num armazém dessa localidade, a polícia apreendeu uma tonelada de haxixe (avaliada em mais de um milhão de euros) e duas armas e várias balas “em perfeito estado de funcionamento”.

O leitura do acórdão foi em 2010 e desta resultou dois anos de prisão para o pai da namorada de CR7, uma pena atenuada pelo facto de este ter confessado o crime. Saiu da prisão já em 2013, quando foi extraditado para a Argentina.

A Gestifute, empresa que representa Cristiano Ronaldo, não se mostrou disponível ao “Daily Mail” para comentar a sua investigação.

TEXTO: Dúlio Silva

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