Tribunal nega pedido de Jay-Z para arquivar processo de violação

Jay-Z foi acusado de violar uma menina de 13 anos com Sean
[Fotografia: Caroline Brehman / EPA]

Rapper Jay-Z foi acusado de ter violado uma menina de 13 anos com P. Diddy em 2000. Juíza permitiu que a vítima permanecesse anónima.

O rapper Jay-Z pediu o arquivamento do processo referente a violação de uma menina de 13 anos em 2000, após a cerimónia dos prémios de vídeo da MTV. A juíza Analisa Torres recusou o pedido e concedeu à vítima o direito de permanecer anónima no caso.

Na sentença, Torres condenou a atitude do advogado de Jay-Z, músico cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, e admitiu que o tribunal “não acelerará o processo judicial apenas porque a defesa exige isso”.

“O advogado de Carter, com a sua insistente apresentação de moções combativas contendo linguagem inflamatória e ataques pessoais, agiu de forma inadequada, desperdiçando recursos judiciais e utilizando uma tática que provavelmente não trará benefícios a seu cliente”, referiu, citada pela CNN.

A mulher, que não revelou a identidade, moveu uma ação judicial contra Sean “Diddy” Combs em outubro na cidade de Nova Iorque, nos EUA. No início do mês, alterou a queixa para incluir Carter. Na denúncia, a alegada vítima refere que estava drogada quando foi violada e agredida pelos cantores.

Jay-Z nega acusações

Após as alterações terem sido tornadas públicas, o marido da cantora Beyoncé recorreu ao X (antigo Twitter) para negar todas as acusações. Em comunicado, Jay-Z descreveu as alegações como “idiotas” e, posteriormente, apontou inconguências no processo.

O cenário ganhou novos contornos quando Alex Spiro, advogado de Jay-Z, acusou Tony Buzbee, representante das alegadas vítimas de P. Diddy, de extorsão ao seu cliente. “Desde que o advogado de Carter apareceu neste caso, há 17 dias, ele apresentou uma série de cartas e moções na tentativa de difamar o caráter do advogado da autora, muitas delas enfatizando a suposta ‘urgência’ deste caso”, destacou a juíza.