O programa a solo de Cristina Ferreira correu o risco de não se realizar esta quinta-feira, por problemas técnicos. O realizador João Patrício conta, agora, como tudo aconteceu.
Um “Dia de Cristina” para mais tarde recordar. O programa semanal da diretora de Ficção e Entretenimento da TVI esteve em risco por questões técnicas, que levou a equipa a viajar do estúdio de Bucelas, a 30 quilómetros de Lisboa, para a sede da TVI, em Queluz de Baixo e ao estúdio do “Você na TV!”, de Manuel Luís Goucha.
João Patrício, realizador e, que depois de ter saído da TVI com a “loira da Malveira” para a SIC fez também o caminho inverso há dois meses, explica como se passou do pânico para o respirar de alívio em poucas horas.
“Meia hora antes da hora prevista para o arranque do programa foi diagnosticado um problema técnico, que podia inviabilizá-lo. Demos o alerta a Queluz de Baixo e agarrámo-nos à esperança de que a coisa se resolvesse. Não resolveu”, começa por lembrar João Patrício no perfil de Instagram.
“Às 9.50 H tomámos a decisão de ir de armas e bagagens para a TVI e fazermos de lá o programa, pelo menos a parte da manhã, dando assim tempo para que tudo se normalizasse até à hora do almoço. Importa dizer que, quando digo ‘armas e bagagens’, quero dizer 70 pessoas, três dezenas de carros, um autocarro, uma ambulância e equipamento técnico”.
“Saímos de Bucelas às 10 e às 10h40 estávamos prontos para entrar no ar. Só quem faz televisão pode imaginar o milagre que isso representa. Foi um notável exercício coletivo de grande entrega profissional. De todos”, acrescenta João Patrício.
“A TVI é feita de gente de fibra, com grande capacidade reativa. Uma palavra de reconhecimento ao Nuno Santos, ao Carlos Barata e ao Frederico Teves que garantiram que o terreno estava pronto para receber a máquina. Nada falhou. Agora em casa, dou por mim a agradecer o sucedido, por perceber que nos uniu ainda mais, por sentir este orgulho e por perceber que estou rodeado de profissionais incríveis que, seguramente, adormecem hoje com a mesma sensação. Uma vénia a todos!” rematou o realizador.