Vasco Palmeirim: “Pedi uma coisa diferente à RTP e levei com o ‘Porquinho Mealheiro'”

Fotografia: Divulgação RTP1

Após quatro anos à frente do “Joker”, Vasco Palmeirim estreia-se hoje, dia 8, com “Porquinho Mealheiro”, o novo programa da RTP1 que põe famílias a juntar dinheiro.

Vasco Palmeirim está de volta à antena da RTP1 com mais um programa. Depois do “The Voice Portugal”, com Catarina Furtado, do “I Love Portugal”, ao lado de Filomena Cautela e do “Joker”, o apresentador regressa, novamente a solo, a partir de hoje, dia 8, em “Porquinho Mealheiro” – o programa no qual várias famílias vão tentar juntar o máximo de euros possível e garantir o prémio final de 50 mil euros.

Vasco Palmeirim pediu à RTP um concurso diferente e a estação pública fez-lhe a vontade. “Temos um concurso que é complicado para mim, mas a culpa foi minha. Pedi uma coisa muito diferente, tive-a e depois levei com aquilo. Mas ainda bem!”, começa por dizer, em declarações à N-TV. “Estou muito contente com o formato, com o facto de ter uma família – cinco pessoas ligadas entre si e a jogarem enquanto equipa, a tomar decisões complicadas e a ter de provar que se conhecem muito bem”.

A nível pessoal, o apresentador conta como se preparou: “A primeira coisa que pus na cabeça foram as regras, porque são três rondas com uma dinâmica diferente para quem está ao meu lado, que é o líder da família. Depois, tentei que a gravação fosse fluída e não parasse e que os participantes vejam que estou seguro. Agora está tudo ‘au point’ asseguro”.

Estão gravados pouco mais de 60 programas, de um total de 100, e Vasco Palmeirim garante que as famílias não se vão esgotar. “Sem nenhum programa ir para o ar já gravámos mais de 60 programas. Já tivemos muitas famílias corajosas que se inscreveram sem fazer puto de ideia como era. Imagine quando isto começar a ir para o ar. A D. Jacinta fala com o marido e diz: ‘vamos buscar o nosso filho’, que traz mais uma miúda e a mulher. E aí temos uma equipa feita”.

“Porquinho Mealheiro” pode ser uma oportunidade para os concorrentes que têm cultura geral, mas que não querem participar sozinhos. “Já vi concorrentes que me disseram que nunca tiveram coragem de se inscrever, mas disseram: ‘como este é em família não passo vergonhas sozinho!’”.

Depois de quatro anos de “Joker”, Palmeirim interrompe o programa do qual, garante, “não estava cansado”. “Tirando ‘O Preço Certo’, quatro anos de um quizz show é inacreditável. Não há por aí um concurso de cultura geral que dure quatro anos sem parar. Convém parar porque, de vez em quando, sentir saudades é porreiro”.

E se pudesse participar em “Porquinho Mealheiro”, que familiares levaria? “Eu seria o líder. Gostava muito de trazer a minha mulher, mas ela diria que não. Lá em baixo nas cápsulas estaria o meu tio António, a minha tia Ana Rita e o meu primo Simão. E tinha de trazer um filho… o Tomás teria que vir, portanto só daqui a 12 anos é que trazia toda a gente”.

Este ano volta a ser muito positivo para o apresentador e radialista. “Mais um ano com muitos projetos, quer na rádio quer na televisão. A Rádio Comercial está com níveis históricos de audiência, o programa da manhã está super-saudável, continuamos a gostar uns dos outros e não nos chateamos”, brinca. “Em relação à televisão é um gosto trabalhar com as pessoas com quem trabalho e é bom que a RTP também me continue a dar boas coisas”, diz, à despedida.