Vítor Emanuel interpreta uma das personagens mais divertidas da novela “Festa é Festa” e revela que os filhos também lhe pedem ajuda para resolver pequenos problemas.
Ele faz tudo, promete obras e orçamentos, mas, no fim, nem tudo sai como os clientes querem. “Peixoto”, interpretado pelo ator Vítor Emanuel, é uma das personagens mais divertidas de “Festa é Festa”, a novela da noite líder de audiências da TVI. Na vida real, o ator conta à N-TV que, em casa, os dois filhos, Leonor, de oito anos, e Rafael, com cinco, já pedem ajuda ao “Peixoto”.
“Os meus filhos veem a novela e, às vezes, estão horas a dizer ‘oh Peixoto, anda cá!’. O Peixoto é que é bom para arranjar as coisas lá em casa!”, diz, com um sorriso. “Quando é para arranjar qualquer coisa, seja um brinquedo, procurar pilhas, montar um jogo e até um puzzle eles dizem que ‘o pai faz porque o pai é que sabe fazer coisas’”.
Ver o pai na televisão acaba por ser engraçado. “Eles acham a personagem divertida e veem alguém com uma maneira de estar diferente daquela que é a minha. Depois existe a magia do quadradinho: o mais pequeno faz aquela coisa de estar a olhar e de repente olha para mim e pensa ‘como é que ele está aqui e está ali?’”
Pessoalmente, Vítor Emanuel não conhece um empreiteiro que não entregue as obras a tempo, mas admite que pode haver um estigma com a profissão. “Fala-se muito nestas características, sobretudo a propósito da constrição civil. Do género: ‘São uns malandros, dizem que vão fazer três casas de banho, mas nem sequer uma fazem’ ou ‘vão por chão e o material nunca chega à obra’. Mas eu acredito que é só um estereotipo, podem existir, mas em cada 100 há um ou dois assim”.
O ator não se livra, no entanto, de mensagens com brincadeiras, por causa, também, de um anúncio que passa na rádio. “Está a passar na rádio a casa ‘Peixoto, remodelações e jardinagem’ e há pessoas que me mandam mensagem a perguntar se é meu! Daí consigo tirar a imagem que toda a gente percebe que ele não é má pessoa, faz é negócios à espera de conseguir concretizar um fim”.
Com pouco mais de um ano de gravações, o balanço, assegura, é muito positivo. “É mil por cento. Tem sido fantástico desde que começou até agora. Os resultados estão à frente de toda a gente. Quem comandou foi o público, nós, a única coisa que fizemos, foi fazer o nosso melhor. Depois, foi a diversão absoluta, até hoje. Cada dia é rir e mais rir e gostar de vir trabalhar. Eu já disse que pretendo, no mínimo, dez temporadas, portanto, faltam nove”.