Weinstein pedia às assistentes que lhe comprassem injeções para a disfunção erétil

Segundo novas informações da investigação adiantada pelo “The New York Times”, Harvey Weinstein, acusado de assediar sexualmente mais de 60 mulheres, pedia às suas assistentes para lhe comprarem injeções para a disfunção erétil.

De acordo com o relatório do jornal norte-americano, o poderoso produtor de Hollywood que viu a sua carreira desmoronar-se depois das acusações de que foi alvo por dezenas de mulheres, pagava medicamentos para a disfunção erétil com o cartão de crédito da sua empresa.

Duas das suas ex-assistentes, Sandeep Rehal e Michelle Franklin, disseram que foram encarregadas por Harvey Weinstein de comprar injeções para a disfunção erétil e de as entregar dentro de sacos castanhos em hotéis e em reuniões com mulheres. Uma das assistentes ganhou mesmo um bónus de cerca de 500 dólares (420 euros) para comprar os medicamentos.

A mesma investigação revela ainda outras coisas em que o dinheiro da empresa de Weinstein foi gasto, nomeadamente uma quantia de quase 23 mil euros no aluguer de um iate e de um jato privado para ir buscar uma modelo à Europa.

Informações, no entanto, negadas pelos advogados do produtor de cinema. “Em nenhum momento durante o seu mandato, tanto na Miramax quanto no TWC, o Sr. Weinstein utilizou os recursos da empresa para despesas pessoais e, nos casos em que havia alguma dúvida, o Sr. Weinstein imediatamente reembolsou a empresa do seu próprio bolso”, garantiram ao jornal “USA TODAY”, em declarações enviadas pelo seu representante, Holly Baird.

Para além disso, o “The New York Times” adianta que o produtor utilizou as suas conexões com repórteres para facultar informações sobre outras celebridades para evitar que eles escrevessem sobre ele.

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