Ivana Baquero é espanhola, tem 23 anos e dá vida a Eretria em “As Crónicas de Shannara”, série de magia e fantasia passada num futuro pós-apocalíptico, baseada nos livros de Terry Brooks, um dos autores de literatura fantástica mais lidos do mundo. A atriz vive nos Estados Unidos, adora Portugal e conversou com a N-TV sobre a segunda temporada da série, que se estreia em Portugal esta quinta-feira, às 22h10, no canal AMC.
A ação da nova temporada de “As Crónicas de Shannara” decorre um ano após os acontecimentos da época anterior. O que podem os fãs portugueses esperar deste segundo capítulo da série?
A segunda temporada passa-se num período de tempo entre o segundo e o terceiro livro, não é baseada em nenhum deles. É sobre o que poderia ter acontecido antes do terceiro. Há muita ação, muitos efeitos especiais e mais personagens, o que acaba por enriquecer a história. Tudo o que resultou na primeira temporada foi transportado para a segunda e espero que os fãs gostem ainda mais.
“O Will e a Eretria vão sempre ter uma relação”
A sua personagem, Eretria, faz parte de um triângulo amoroso com as personagens Will (Austin Butler) e Amberle (Poppy Drayton). A Eretria e o Will vão ficar juntos, agora que a Amberle desapareceu?
Há muito apoio a esta relação. O Will e a Eretria vão ter sempre uma relação, seja ela romântica ou não. Eles têm uma grande história, vai sempre haver amor e respeito entre ambos e vamos poder ver isso agora, quando eles finalmente se encontrarem.
Uma dessas novas personagens é Lyria e fala-se num possível romance entre vocês, confirma?
Sim, a Lyria é o novo interesse amoroso da Eretria. Ela segue em frente depois do que acontece na primeira temporada e apaixona-se pela Lyria, mas há coisas que se metem no meio e a relação começa a ficar turbulenta. Ela finalmente encontra alguém que a ama da maneira que ela é, que é algo que a Eretria precisava: encontrar o amor. Espero que os fãs gostem desta relação. Nós divertimo-nos imenso a gravar a série.
“A minha qualidade favorita da Eretria é o sentido de justiça”
O que gosta mais na sua personagem, Eretria?
Gosto de imensa coisa. Ela é uma personagem muito divertida. Provavelmente, de todos os papéis que desempenhei na minha carreira, este foi o mais divertido de fazer. Há muita coisa a acontecer, ela é muito esperta e interessante. A minha qualidade favorita da Eretria é o sentido de justiça e a maneira como se mantém fiel a ela e aos seus princípios.
Considera-se rebelde como ela?
Sou mais calma, o meu estilo de vida é bem diferente do dela, mas acho que temos muitas semelhanças. Admiro a lealdade e honestidade dela, mas diria que ela é uma “bad ass”, eu não (risos).
A série é gravada na Nova Zelândia, um país com paisagens fantásticas, o que é que a Nova Zelândia tem de melhor?
Como disse, as paisagens são lindas, é tudo muito verde, muito limpo. Na mesma área tens praia, tens floresta, é lindo, tivemos a oportunidade de ir a sítios muito especiais e vi coisas que nunca tinha visto. Filmámos lá durante seis meses, ou seja, passámos lá metade do ano, por isso, é bom que gostemos de lá estar.
Em 2006, participou num filme muito bem-sucedido, “O Labirinto do Fauno”, de Guillermo Del Toro, como é que lidou com a fama sendo tão nova?
A fama não teve impacto na minha vida, os meus pais estavam sempre por perto, tive um ambiente muito saudável, um grande grupo de pessoas à minha volta e nunca deixei a escola, tive uma infância normal. Guardei as coisas positivas e não tanto as negativas, foi uma grande oportunidade que me abriu muitas portas.
Nasceu em Barcelona, na Catalunha. Apoia a independência da região?
Não, não apoio.
“Adoro Lisboa, adoro o sul e tento sempre arranjar uma desculpa para voltar”
Esteve em Portugal em dezembro do ano passado, na Comic Con, com que impressão ficou do nosso país?
Adoro Portugal, fiz o filme “Gelo” (de Luís e Gonçalo Galvão Teles) em Portugal, com o Albano Jerónimo e o Afonso Pimentel, que são atores espantosos. Já estive várias vezes em Portugal e, na verdade, não o estou a dizer por dizer, é um dos meus países preferidos. Adoro Lisboa, adoro o Sul e tento sempre arranjar uma desculpa para voltar.
TEXTO: João Farinha