A trabalhar em Portugal, Luana Piovani desespera com filhos “presos” no Brasil

Fotografias: Pedro Pina/RTP e Instagram Luana Piovani

Os filhos da atriz brasileira deviam chegar nas próximas semanas ao nosso país, mas os problemas com os voos de repatriamento levam os menores a continuar do outro lado do Atlântico por tempo indeterminado.

Uma mãe cheia de saudades e à beira do desespero com as consequências da pandemia na aviação: com os voos entre o Brasil e Portugal a serem preenchidos por repatriados, os filhos da atriz brasileira estão em lista de espera para viajar para junto da mãe. Neste momento, Luana Piovani desconhece quando Dom, de oito anos e os gémeos Bem e Liz, de cinco, voltam para os seus braços.

“A TAP cancelou de novo o voo dos miúdos para cá. Agora não sei se voltam antes da Páscoa ou depois do trabalho do Pedro (Scooby, o ex-namorado), que é lá para o dia 10 de abril”, refere Luana Piovani. “Difícil é conseguir lidar com a saudade dos meus pintainhos!”

Em conversa com a N-TV, no antigo hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, a atriz fala das saudades. “Eles chegam num voo de repatriados e estamos à espera dos voos dos residentes. Tenho saudades, claro, são dois meses longe deles”.

A distância, tem, no entanto, algumas vantagens, como aponta: “Em Portugal agora está sol, mas é difícil ficarem trancados em casa, sobretudo com chuva. No Brasil vão à praia, estão com os primos, os amigos. Lá está mais aberto, apesar da situação ser dramática. Mas eles estão isolados numa casa de praia e tranquilos”.

A atriz mora há vários meses em Portugal, país que escolheu para trabalhar: depois de ter interpretado uma prostituta na série de “streaming” da SIC “O Clube”, Luana Piovani está a colaborar com a RTP no papel de uma criminosa, na segunda temporada da série policial “Auga Seca”.

“Está a correr muito bem, a minha personagem não é grande, mas tem importância na trama. As cenas mais difíceis correram muito bem”, diz à N-TV. “Ela chama-se Costa e faz parte de um grupo de traficantes de armas”.

Segue-se o primeiro espetáculo teatral que está a produzir. “Chama-se ‘Cantos da Lua’ e é aquilo que eu chamo de ‘stand up music’: é pessoal, estarei sozinha, com um DJ. São histórias pessoais e vou costurá-las com canções. Vai acontecer no Coliseu dos Recreios, em setembro, e celebra os meus 30 anos de carreira”, refere, à despedida.