Álcool, cocaína e anfetaminas: o passado atribulado de Nuno Homem de Sá

Nuno Homem de Sá
Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens

Nuno Homem de Sá admitiu, esta segunda-feira, 6 de dezembro, que viveu um passado repleto de excessos, consumindo álcool, cocaína e anfetaminas.

O ator, de 59 anos, abriu o livro numa entrevista a Júlia Pinheiro, revelando que consumia álcool de forma excessiva e regular, nomeadamente durante o tempo em que esteve a estudar e trabalhar nos Estados Unidos.

“Bebia álcool todos os dias durante 30 anos, à noite. Não era um copo ou dois, era um bocadinho mais. Estava ali no limiar do aceitável, mas para mim não era aceitável porque acabei por tomar decisões completamente irrefletidas devido ao álcool”, contou.

A viver uma vida de exageros, o intérprete garantiu que, na altura, nunca se desleixou no trabalho: “Não faltava ao trabalho por causa do álcool, aguentava muito bem a minha parte profissional, mas só que pessoalmente… podia ter feito coisas mais interessantes em vez de beber copos e dizer uns disparates”.

O artista adiantou que acumulou tantas más decisões que chegou ao seu limite. “Começo a ver que já tinha tomado demasiadas decisões que nunca devia ter tomado se não fosse assim, tive de chegar à conclusão que tinha de fazer uma escolha”, acrescentou.

As drogas foram surgindo na vida de Nuno Homem de Sá de forma natural. “As drogas foram acompanhando aqui e ali, paralelamente, nunca continuadamente, nomeadamente cocaína e anfetaminas”, lembrou.

“As anfetaminas ajudaram imenso a estudar nos Estados Unidos, tinha um emprego à noite e tinha de estudar… Mas não recomendo a ninguém, obviamente. Ao terceiro dia sem dormir já via Jesus, e essas coisas, uma coisa terrível”, explicou à apresentadora.

Hoje em dia, o ator arrepende-se dos erros e, se pudesse, mudava o passado. “Teria tido mais cuidado com isso, porque perdi imensas horas de vida com coisas que não interessava”, concluiu.