António Raminhos recolhido até ao Natal

António Raminhos recolhido
Instagram António Raminhos

Habituado a ver o humorista na TV, nos espetáculos ao vivo ou, até, no almoço de Natal da sua empresa? Esqueça, dezembro é um mês de “recolhimento” para António Raminhos, que vai só mesmo dar um ar da sua graça na Póvoa de Varzim.

“Esta Mensagem É Para Ti”, na SIC, marcou a passagem mais recente de António Raminhos pela televisão. O humorista está, neste momento, dedicado aos seus espetáculos ao vivo, nomeadamente ao novo “O Sentido das Coisas… e Isso” e, durante o mês de dezembro apenas vai aparecer uma vez ao vivo, no dia 14 de dezembro, na Póvoa de Varzim, Por isso, é melhor correr para vê-lo enquanto pode porque, à excepção desta data, Raminhos só volta em janeiro. É que para ele e para a família – a mulher, Catarina e as filhas Maria Rita, Maria Inês e Maria Leonor – dezembro é um mês de “recolhimento”.

“Esta época é dedicada aos almoços de empresas, mas nem os faço muito, porque gosto de estar mais recolhido”, diz o também apresentador ao site N-TV. “Tenho um espetáculo ‘O Sentido das Coisas… e Isso’ cuja última data é a 14 de dezembro, na Póvoa de Varzim e depois paro nesse registo até ao Natal e volto de janeiro até meio do ano praticamente todas as semanas”, acrescenta.

O facto de não ter contrato com nenhum canal dá ao artista muita liberdade criativa… mas menos dinheiro. “Não ser exclusivo permite alguma liberdade, mas é muita gente para alimentar em casa. Muita mulher e muita maquilhagem e a despesa a partir dos 15 anos vai ser muita, tenho de começar já a amealhar”, brinca.

António Raminhos recolhido

Nesta época a família Raminhos não gosta nada de confusões. “Para mim o Natal é mesmo sinónimo de recolhimento, quanto menos houver confusão, melhor. Acho que nós já compramos as prendas todas exatamente para evitar aquela barafunda de fim de época. Recordo-me de a minha irmã estar ainda a comprar coisas no dia 24 de dezembro, o que me destabilizava completamente”, lembra o comediante, que tem dificuldades em lidar com o “consumismo desenfreado, aquela ânsia, tudo cheio”.

Daí o mês ser em família. “Parece que dezembro é o mês que não dá vontade de trabalhar e depois gostamos muito de almoçar com amigos que não víamos há muito tempo e matamos saudades daquele grupo pelo Whatsapp para quem ver quem leva o quê e para onde. Dividimo-nos entre famílias na Consoada e no dia de Natal, sempre com muito bacalhau, o clássico. Na noite de 24 para 25 é na casa da minha sogra e no dia seguinte juntamos a parte da minha família para o almoço junto dos meus”, remata.

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