Após duas semanas de viagem, António Raminhos despede-se do Japão

Fotografia: Instagram/António Raminhos

António Raminhos esteve pelo Japão por duas semanas. Contudo, chegou a hora de dizer adeus ao país asiático.

No início do mês, António Raminhos partilhou nas suas redes sociais que iria iniciar uma viagem de 14 dias sozinho pelo Japão, para participar num campeonato de artes marciais e utilizou o Instagram como um “diário de bordo”, como apelidou.

Passadas duas semanas, o comediante despede-se do país asiático. “Viajar até ao Japão sempre foi um sonho. Há uma certa aura em torno daquele que é o país mais antigo do mundo. Mas é também uma terra de contrastes”, começou por escrever.

Fotografia: Instagram/António Raminhos

“Emagreci três quilos, mas também porque sou esquisito e não como carne! Descobri que comem, sobretudo, embalados e fritos! A famosa tempura levada pelos portugueses. Com tanta coisa boa, o que demos aos japoneses? Óleo e pólvora! Metem caldos de carne em tudo! Cheguei a ver uma massa, com um bife de tofu e por cima… carne! Por outro lado, não há mau sushi. Até me esquecer do sabor, não vai ser a mesma coisa”, contou.

“Tóquio é, talvez, a cidade mais incrível onde já estive. Os néons nas ruas impecavelmente limpas, os sons, o movimento, as sexshops de cinco andares, as lojas de jogos e, pelo meio, templos e jardins delicadamente desenhados. O metro é uma outra cidade. Imaginem o Colombo debaixo de terra, com linhas umas por cima das outras. É tão grande que usei o google maps para me orientar!”, explicou.

Fotografia: Instagram/António Raminhos

“Os japoneses têm liberdade de expressão… mas não se expressam! Há uma cultura de unidade, então ninguém sai da norma para não se destacar ou ser olhado de lado pelos outros. Nos sinais vermelhos para peões, ninguém passa! Pode ser uma avenida gigante como uma pequena rua de um bairro. Cheguei a estar, às 23.00 h, num semáforo vermelho, numa estrada de quatro metros de largura, eu e dois japoneses, e tudo parado” notou.

Apesar de duas semanas longe da família e sozinho num país que não conhece, António Raminhos sente-se realizado. “Foi uma viagem incrível, mas o mais incrível foi tê-la feito sozinho, enfrentando dúvidas, medos e procurando desfrutar. O caminho é longo. Não venho curado de nada, mas venho mais… eu”, concluiu.