Um discurso proferido pela cantora Carolina Deslandes durante um concerto em Rio Tinto, começou a ser percecionado nas redes sociais como politicamente alinhado. A cantora nega categoricamente qualquer ‘associação’
“O meu manager vai-me matar e a minha equipa vai-me matar. Mas eu considero urgente que nós estejamos a vender o nosso país todos e a pagar rendas escandalosas, a implorar para ter uma vida digna num país que é nosso”, foi assim que Carolina Deslandes começou uma das suas interações durante um concerto em Rio Tinto na passada sexta-feira, 14 de julho.
“Ainda acho mais escandaloso que estejam a varrer os sem abrigos da rua porque vem cá o Papa e fingir que a pobreza não existe. A pobreza existe e é uma responsabilidade de toda a gente. Quem governa não pode achar que as pessoas são varridas como lixo para debaixo do tapete”, acrescentou.
O discurso da artista foi comentado pelos cibernautas no Twitter, que começaram a levantar suspeitas de que Carolina Deslandes fosse militante do Chega.
A intérprete de temas como “A Vida Toda” e “Saia da Carolina” já recorreu às redes sociais para esclarecer o boato: “Não apoio, nem nunca apoiarei o Chega. Estão a usar a minha imagem para me ‘associar’ a um partido que não pode estar mais longe das minhas convicções. O discurso em questão é de um concerto em Rio Tinto. Era só isto”, explicou.
