Catarina Gouveia foi uma das convidadas de Diana Chaves e João Baião, no matutino “Casa Feliz”, na SIC, e falou sobre a experiência que está a ter durante a gravidez.
A intérprete está no sexto mês de gestação e explicou que para si o “o primeiro trimestre foi um bocadinho mais difícil”, pois “coincidiu com uma fase em que estava com muito trabalho e ao mesmo tempo tinha muita sonolência”.
“Como não é a minha primeira gravidez, quando partimos para uma segunda já com uma primeira que não correu tão bem, acabamos por estar sempre mais angustiadas nestes primeiros meses. A pensar se vai ou não correr bem…”, desabafou lembrando que teve um aborto no passado.
“É a pressão social e a pressão que nós próprias acabamos por passar. […] São momentos que nos marcam a alma, parece que ficam para sempre, e nós ficamos sempre com algum receio”, acrescentou. “E depois é ingrato porque no primeiro trimestre não sentimos nada, não há aquele movimento que nos relaxa. […] No primeiro trimestre estava sempre ansiosa para ir à médica. Só pensava ‘quem me dera ser vizinha da médica’”, desabafou.
A atriz lembrou ainda o período em que estava a tentar engravidar: “Quando comecei a tentar, logo no primeiro mês pensava que já estava [grávida]. Comecei a monitorizar o meu ciclo fértil… e não é que comecei a sentir os enjoos!? Dizia ao Pedro [marido] que achava que já estava [grávida]. A força da nossa mente é inacreditável. Depois tive um atraso. Tive a certeza que estava e cheguei a fazer testes, que deram negativo”.
“Não estava e acabei por menstruar mais tarde, e isso até foi impactante para mim. Estava só no início de uma tentativa e já estava a mexer com as minhas emoções, e depois com alguns medos. Há aqui um apontamento que também deve ser feito, que é uma realidade que muitas mulheres vivem, a dificuldade que existe cada vez mais em engravidar”, disse.
“Fiquei tão desiludida comigo própria, não percebi como é que senti aqueles enjoos”, acrescentou ainda. No entanto, Catarina Gouveia estar “mais tranquila do que ansiosa”. “Ou então é aquela ansiedade que considero boa. Quero muito que aconteça, que corra bem, que seja muito feliz e que seja uma experiência positiva, acima de tudo”, revelou.