Uma “imagem moderna, adequada à idade, que conjugue peças clássicas e desportivas”. É esta a receita para os “looks” de Cláudio Ramos, que desde o final do ano passado, conta com a ajuda de um “stylist”.
Fotos, fotos, fotos. Basta ir às redes sociais do apresentador e percebe-se que Cláudio Ramos conhece as regras do mundo mediático. No seu Instagram, o comentador do “Passadeira Vermelha” posta todos os dias fotografias suas: ora com pouca roupa, ora revelando a roupa que está a vestir nesse dia.
“Sim, toda a gente sabe que sou vaidoso, nunca o escondi. Gosto de me tratar bem, de cuidar de mim, de me sentir em forma”
Na quinta-feira passada, o profissional postou um vídeo das muitas mudanças de roupa que faz por semanas para dez programas. A azáfama da escolha foi vista até ao momento por mais de 31 mil pessoas.
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“Sim, toda a gente sabe que sou vaidoso, nunca o escondi. Gosto de me tratar bem, de cuidar de mim, de me sentir em forma”, admite Cláudio à N-TV, contando que tem, desde o final do ano passado, uma ajuda preciosa.
O apresentador depositou o seu visual nas mãos de um “personal stylist” e diz que foi o melhor que fez. “É um dinheiro muito bem empregue, uma ajuda preciosa”, reconhece. “Poupo tempo e confio muito nele porque já conhece o meu estilo e trabalha há anos em comunicação e imagem”, explica.

Pedro Aparício, de 23 anos, foi a escolha de Cláudio Ramos. “Já tínhamos trabalhado juntos para um evento, mas nem sequer nos conhecíamos muito bem. Passados seis meses, ele voltou a falar comigo, porque tínhamos amigos comuns. O convite para trabalhar a sua imagem aconteceu naturalmente, mas não deixou de ser uma surpresa”, confidencia à N-TV o profissional da moda.
“Ele não tinha tempo suficiente e achava que precisava de alguém para trabalhar o seu estilo. Começámos a trabalhar juntos, a perceber o que ele gostava de usar e a introduzir algumas novidades para que atualizar visualmente a sua imagem”, conta Pedro Aparício, que destaca o facto de Cláudio Ramos, sendo uma figura pública e apresentador, “está sempre muito exposto”.
O “stylist” sublinha que a receita é “conjugar peças clássicas e desportivas, procurando dar uma imagem moderna, mas não particularmente jovem, porque ele já não tem 20 anos”. “Continuamos a usar ténis porque ele gosta e isso é interessante. Mas, por exemplo, já não pode usar ganga, porque isso dar-lhe-ia um ar muito ‘teen’. É preciso conjugar os ténis com peças mais clássicas, ou camisas estampadas com florais, que se usam muito no verão”.
O planeamento é total e semanal. “Se me perguntar o que é que o Cláudio vai vestir na próxima quinta-feira, eu sei responder-lhe”, explica Pedro Aparício, embora acrescente que, por vezes, “há mais do que uma opção e combinações diferentes, e ele escolhe aquela que se sente mais à vontade”.

O profissional garante que “o closet de Cláudio” e a ajuda das marcas de roupa com quem trabalha permitem “esta evolução que se tem assistido” e “criar realidade”. “Uma das nossas preocupações é criar realidade. Por isso, repetimos calças, camisas, peças e acessórios, só que combinados de forma diferente. Nenhum comum mortal veste uma peça de roupa uma vez e não a repete. Portanto, procuramos criar essa realidade, como acontece no dia-a-dia de cada um de nós”.
Pedro Aparício, que até ao momento nunca tinha trabalhado de forma regular e consistente a imagem de uma figura pública, encara esta missão com uma forma de contribuir também para uma “certa mudança de mentalidades”. “O Cláudio tem 43 anos e é uma figura pública. Muitos gostam dele, outros não gostam, mas ele é um profissional muito relevante e, felizmente, começa a haver muitos homens a cuidar de si, mesmo depois dos 40 anos. Hoje o estigma é menor, Portugal evoluiu muito nesse aspeto”, conclui.
TEXTO: Nuno Azinheira