Cláudio Ramos recorda férias em Vila Nova de Milfontes, em 1998

Cláudio Ramos
Fotografia: Instagram Cláudio Ramos

Repleto de nostalgia, Cláudio Ramos recordou, esta segunda-feira, 20 de junho, as férias que passou em Vila Nova de Milfontes em 1998. “Não valorizava o que tinha”, afirmou.

O apresentador, de 48 anos, relatou, no perfil de Instagram, o período em que passava o verão na vila na Costa Vicentina: não tinha carro, nem telemóvel e levava um rolo com 24 fotografias.

“Do tempo em que passava o verão em Vila Nova de Milfontes, levava um rolo com 24 fotografias e esperava ansioso pela sua revelação. Do tempo em que não tinha telemóvel. Usava o fax, o telefone fixo e acho que um bip. Do tempo em que não tinha carro. Fazia o caminho de autocarro”, contou.

Cláudio Ramos
Fotografia: Instagram Cláudio Ramos

“Do tempo em que ia com lanche para a praia para aproveitar o máximo de tempo e poupar dinheiro. Levava sandes de queijo, atum com tomate, queijadas e bolos de arroz. Comprava sempre fruta na mercearia. E levava água que metia de véspera no congelador”, lembrou.

“Do tempo em que não comia bolas de Berlim todos os dias na praia porque preferia guardar o dinheiro para o lanche do fim da tarde, onde comia dois croissants mistos com manteiga e bebia um leite com chocolate na Mabi. Era um regalo!” afirmou.

O comunicador adiantou que, na altura, sonhava comprar uma casa em Vila Nova de Milfontes. “Chegava a casa queimado do sol, tomava banho, usava um after sun barato que comprava em Badajoz, vestia uma roupa fresca, metia uma camisola nas costas, que Vila Nova é ventosa à noite, e ia dar um passeio. Do tempo em que sonhava ter lá uma casa. Olhava para as casas e pensava qual seria a minha. Desejava ter dinheiro para voltar sempre. No tempo de agora ainda pensei comprar uma que me obrigasse a voltar sempre para lá. Desisti! Não adiantava. Este tempo não traz o outro”, prosseguiu.

“Esta fotografia é do do tempo em que não valorizava o que tinha, porque achava que não teria tempo à frente para o que queria. Era sôfrego. Afinal o tempo veio confirmar que teria tempo. Estava em 1998. Tinha 25 anos. O importante deste tempo é não esquecer o outro! Aproveitem o vosso”, aconselhou, no final.