A diretora de Entretenimento e Ficção da TVI, Cristina Ferreira, esclareceu que as ações que detém na Media Capital, dona da estação, comprou com o dinheiro que poupou ao longo dos anos.
A também apresentadora, que se estreou no quarto canal há 17 anos, esteve como convidada no final do “Jornal das 8” para falar pela primeira vez sobre o seu regresso à estação privada.
Neste seu retorno, a comunicadora exerce novas funções. É que Cristina tornou-se acionista da Medica Capital ao pagar cerca de um milhão de euros por 2,5 das ações da empresa.
“São as minhas poupanças. É o meu dinheiro. Este é o meu projeto final profissional. Não vou para mais lado nenhum. É aqui que vou ficar até ao fim dos meus dias. Comprar uma percentagem desta casa disse isso mesmo”, afirmou, em conversa com Pedro Pinto.
“Só mudei uma vez. E volto agora para aqui. Para isso mesmo, Para esta casa que foi minha, nasci, cresci. […] Este é o meu comprometimento, comprando com o meu dinheiro. Foi o que poupei ao longo destes anos todos”, prosseguiu.
A diretora recordou o trabalho árduo que teve para chegar a este patamar. “Entrei na TVI com um carro emprestado do meu pai e vim para aqui ganhar como apresentadora. Foi esse o meu primeiro ordenado. E chego aqui, acima de tudo, por mérito. E, isso, nós todos devíamos todos relevar. Não me tirem o orgulho”.
Sobre a saída da SIC, para a qual foi em 2018, Cristina Ferreira foi perentória: “Enquanto lá estive trataram-me muito bem e fui muito feliz na SIC. E há pessoas que, de alguma forma, vão estar presentes ao longo da minha vida. Acabou por não ser uma coisa como tinha imaginado […] Cada um utiliza os seus ativos da forma que entende. […] Sei que enquanto lá estive dei o melhor de mim. Mas a partir do momento em que me surge esta oportunidade cada um pode fazer as suas escolhas”.
Com a sua saída abrupta, a SIC exige 20 milhões de euros como indemnização à nova diretora. No entanto, este é um assunto que não tira o sono à profissional da estação de Queluz de Baixo.
“Não me tiram o sono de forma alguma. Até porque isso vai ser tratado em cerne próprio. Não tem qualquer fundamento e eu analisei toda a minha vida. Há lugar a uma indemnização que estava estipulada no meu contrato que vou pagar e essa não há qualquer alternativa. Estava lá, está escrito, eu pago”, garantiu.