Cristina Ferreira visitou Vidigal, uma das favelas mais perigosas do mundo

Fotografia: Instagram de Cristina Ferreira

Depois da presença no “Web Summit Rio”, Cristina Ferreira aproveitou para conhecer os encantos da “Cidade Maravilhosa”. A favela do Vidigal foi um deles.

Na quarta-feira, 3 de maio, Cristina Ferreira foi uma das oradoras do “Web Summit Rio”, onde conquistou o coração dos brasileiros.

Desde então, a apresentadora tem aproveitado os dias no Rio de Janeiro, Brasil, para viver algumas experiências únicas junto dos amigos, Catarina Duarte, Jorge Frade, namorado de Fanny Rodrigues, e Rúben Correia.

Nas redes sociais, a estrela da TVI tem partilhado alguns registos fotográficos dos momentos. Depois de uma viagem de helicóptero, onde viu o Cristo Redentor de uma perspetiva diferente, Cristina decidiu conhecer a favela do Vidigal, considerada uma das mais perigosas do mundo.

Fotografia: Instagram de Cristina Ferreira

“Fui, com medo, mas fui. Entrar na favela, agora comunidade, nunca tinha feito parte dos planos. Ontem fui. O Evandro, morador do Vidigal e taxista, tranquilizou-nos. Avisou que podíamos ver armas e que não devíamos tirar fotos. Podíamos ter ido de moto boy. É a forma comum de andar na comunidade. Motos que sobem as ruas, íngremes, e levam ao ponto mais alto onde está o bar da lage. Eu não sou de romantizar o Rio, o perigo existe e a realidade é dura”, começou por escrever a anfitriã do programa “O Triângulo” na legenda da publicação.

“Mas entrar, enquanto apresentadora, é ter muita vontade de contar aquelas histórias. Há lojas, supermercados, muitos cabeleireiros, zonas de convívio, as chamadas bocas onde se vêem os traficantes com fuzis. A televisão tem espaço importante, como diz o Evandro, no mínimo cada casa tem uma com 30 polegadas. A melhor vista do Rio é deles”, continuou.

“Na hora de descer, entrei num filme que os meus olhos realizaram. Estavam todos a regressar a casa. As carrinhas das escolas, as centenas de motos que levam turistas e moradores, as portas abertas, o único prédio com elevador. Um amontoado de vida. Difícil, é certo. Mas, o medo deu espaço à curiosidade. Só queria ter ficado ali, a saber quem são”, explicou.

“Não tenho fotos de nada, a não ser do bar da lage. E pensando bem, não era possível mostrar nada. Porque ali a vida não é um instante fotográfico. E tem cor”, rematou.