Daddy Yankee: divórcio, desvio de milhões e a liderança da “El Cartel Records”

Daddy Yankee anunciou o fim da carreira musical em 2022
[Fotografia: Cristobal Herrera-Ulashkevic/EPA]

Porto-riquenho Daddy Yankee assume a presidência das suas empresas, El Cartel Records e Los Cangris, na manhã de 26 de dezembro. Mireddys González permanecerá como acionista.

O cantor de reggaeton Daddy Yankee entrou com um processo judical contra a ex-mulher, Mireddys González, e a ex-cunhada, Ayeicha González, por terem alegadamente desviado 100 milhões de dólares (96 milhões de euros) das suas contas bancárias.

Na sexta-feira, os dois chegaram a acordo de divórcio no Tribunal de San Juan, em Porto Rico, após o advogado convocar uma reunião privada com o objetivo de facilitar uma resolução sobre as questões controversas em torno das empresas do músico, avança a revista “Hello!”.

As duas partes acordaram que Daddy Yankee assumiria a presidência das suas empresas, El Cartel Records e Los Cangris, na manhã de 26 de dezembro. Foi ainda estipulado que as contas bancárias não poderão ser movimentadas nos próximos 30 dias e que transferências acima de 100 mil dólares (96 mil euros) deverão ser autorizadas por ambas as partes, uma vez que Mireddys permanecerá como acionista.

Ao fim de 29 anos de casamento, Daddy Yankee e Mireddys González decidiram seguir caminhos opostos. O artista tornou a separação pública a 3 de dezembro, depois de meses a “tentar salvar” o matrimónio, contou no Instagram. O ex-casal tem três filhos em comum: Jesaaelys, 28 anos, Yamilet, 27 anos, e Jeremy, 26 anos.

Daddy Yankee iniciou a carreira musical em 1991, mas foi a música “Gasolina”, de 2004, que o lançou para a ribalta. Até 2023, ano em que anunciou o fim do percurso profissional para se dedicar à religião, o porto-riquenho lançou êxitos como “Despacito” (2017), em colaboração com Luís Fonsi, e “Con calma” (2019).