Depois de férias em família, Fátima Lopes sobe a montanha do Pico

Fátima Lopes
Fotografia: Instagram Fátima Lopes

Após ter aproveitado umas férias em família, Fátima Lopes esteve na ilha do Pico, nos Açores, com duas amigas, para subir a montanha do Pico.

De regresso a casa há quatro dias, a comunicadora revelou, no perfil de Instagram, ter vivido uma experiência intensa com as amigas, para a qual ainda não conseguiu arranjar palavras.

“Agora que passaram quatro dias da chegada da Ilha do Pico, já me sinto mais capaz de falar sobre esta viagem. Vivi algo tão intenso, que não tenho a certeza de conseguir exprimir por palavras”, começou por admitir.

“Subir a montanha durante a noite, depende antes de mais, do nosso guia, o querido Carlos e depois, da nossa agilidade, força e capacidade de foco”, acrescentou.

Fátima Lopes
Fotografia: Instagram Fátima Lopes

Para a apresentadora, a “força da amizade” foi “algo fundamental” nesta aventura: “A força da nossa amizade, minha, da Verónica e da Carol, que se traduziu em companheirismo e entreajuda. Subimos em silêncio e, neste valioso silêncio, sentimos a soberania da natureza. Ela é o verdadeiro poder. Como dizia o nosso guia: ‘A montanha não se compadece com egos’. Mas quando alcançámos o cume, o ponto mais alto de Portugal, quatro horas depois de termos iniciado esta jornada, senti uma avalanche de emoções. A gratidão era enorme”.

“O meu coração parecia rebentar de felicidade. Chegar ali com a Verónica e a Carol tinha um significado muito especial. Amo profundamente estas miúdas. Abraçámo-nos emocionadas e vimos o dia nascer”, prosseguiu.

Contudo, na altura de descer a montanha mais alta de Portugal, Fátima Lopes admitiu que “não estava preparada”. “A descida foi para mim, muito mais violenta. Sabia que desistir não era uma opção. A única solução era prosseguir e ir buscar força às entranhas, porque às tantas o corpo estava em exaustão total. Quando finalmente avistámos a Casa da Montanha, perto das 13h, tivemos uma descompressão que nos levou a rir e a chorar ao mesmo tempo. Abraçámo-nos, conscientes do quanto a nossa união nos tinha ajudado. Não sabíamos ainda que não éramos as mesmas mulheres. A subida ao Pico provoca uma metamorfose difícil de explicar. O que sei é que a mochila que levei cheia de coisas para libertar, ficou lá. E eu cheguei esgotada, mas muito mais leve e feliz”, concluiu.