Na semana passada, Diana Nicolau estreou o seu monólogo “Desconfortável” e fala agora pela primeira vez nas redes sociais sobre o projeto.
Criado, escrito, encenado e interpretado por Diana Nicolau, “Desconfortável”, um monólogo da atriz, estreou-se na semana passada. Durante as sessões, a atriz subiu ao palco para mergulhar “profundamente na desconcertante realidade do processo de crescimento”.
Uma semana depois do “frenesim de estreia”, Diana falou nas redes sociais sobre o projeto.
“Associei a apatia e dormência que senti nos últimos tempos à medicação, mas talvez tenha sido uma defesa do corpo para me distanciar de tudo e ficar a assistir de fora. Lá da última fila. Sentia-me nervosa por não estar nervosa e em pânico por não estar em pânico. Como é costume, como devia, como seria de esperar. Mas é mais uma prova que as expectativas destroem a experiência”, começou por escrever.
“Numa semana em que se falou tanto de sorte e trabalho, eu não me canso de dizer que a cigana tinha razão. Tinha eu 11 anos, quando lhe estendi a minha mão e lhe ofereci o dobro do que me pediu se me dissesse qualquer coisa muito inesperada e surpreendente. Ela agarrou-me na mão, fechou-a e disse-me para não gastar o meu dinheiro ali porque ia ter uma sorte muito feliz. Sorte feliz”, relembrou o acontecimento.
“E os últimos tempos são prova disso. Sorte na família que me permitiu estudar o que quis, mesmo que isso implicasse um sacrifício para todos, sorte no círculo de amigos que não para de aumentar e todos eles tão palermas quanto sábios, sorte naqueles com quem me fui cruzando profissionalmente e me conduziram até aqui, e agora no imediato, sorte com este grupo de gente, que fez com que tudo se alinhasse para chegarmos até aqui”, continuou.
“Quando não estou bem meto-me a fazer coisas difíceis. Geralmente a subir montanhas ou a construir coisas. Construímos isto, e daqui 15 dias já meto os pés ao caminho para subir mais uma montanha, mas para já ainda temos mais duas semanas deste carrossel alucinante que todos eles ajudaram a construir. Ou sou uma miúda feliz com sorte ou a cigana tinha razão”, concluiu.