Diogo Valsassina sobre a morte do pai: “É a dor mais terrível que senti até hoje”

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Diogo Valsassina recordou, este sábado, a morte do seu pai, que aconteceu em julho de 2019. O ator assumiu que foi a “dor mais terrível” que sentiu até hoje.

O noivo de Ana Guiomar esteve como convidado no programa “Alta Definição”, da SIC, para conversar com Daniel Oliveira. A certa altura, o intérprete abriu o livro sobre a morte do progenitor.

“Sou um homem diferente do que era há um ano. Sinto uma tristeza às vezes gigante”, começou por afirmar. “Não sou um homem triste, mas se há um ano não me deixava afetar por tristezas e coisas más, hoje em dia deixo-as entrar de uma forma calma e controlada porque as coisas más fazem parte da vida, porque nós temos de aprender a lidar com elas e não vale a pena chutar para canto uma coisa que é má”, disse.

“É a dor mais terrível que senti até hoje”, referindo de seguida que começou a ter de lidar com a morte desde cedo. “Perdi o meu melhor amigo aos 18 anos – e foi um choque terrível para mim e para toda a gente deste país – que era o Francisco Adam. Foi o meu primeiro contacto com a morte de uma forma próxima, depois perdi os meus avôs, mas isto… Ninguém te prepara para isto. É muito difícil”, acrescentou.

O profissional da SIC adiantou que existiu uma parte de si que morreu quando o seu pai perdeu a vida. “O Diogo infantil, sempre bem-disposto, que estava sempre tudo bem, acabou, desapareceu. Esse Diogo eventualmente teria de desaparecer, mas não precisava de ser desta forma”, prosseguiu.

“Faço um esforço para nunca me lembrar das coisas más. Cada vez que penso no meu pai, penso em memórias boas. Claro que ao estar a pensar no meu pai, tenho sentimentos que não são bons, mesmo estando a pensar em coisas boas. Isto é tudo uma contradição. Mas faço um esforço”, garantiu.