O cabo “André” da novela da SIC “Terra Brava” foi pai há poucos meses e anda encantado com a pequena Simone. Marcantonio Del Carlo faz um balanço da personagem e lamenta os artistas que sofrem com a pandemia.
Ainda o vemos no ar, mas já terminou as gravações da novela “Terra Brava”. Que balanço faz deste projeto?
Maravilhoso. Aconteceu, nesta “Terra Brava”, um encontro fantástico de gente muito bonita, que já deixa muitas saudades. Mas a novela continua no ar e só posso recomendar que continuem a seguir esta história!
Como foi contracenar com o núcleo duro, nomeadamente na Guarda, além da sua “mulher” e “filhas”?
Foi muito divertido e, acima de tudo, aprendi muito com todos.
Percebe-se que o “André” é corrupto, ou, pelo menos, tenta aproveitar-se de situações, mas há tempos, numa conversa com o “Marco Paulo”, mostrou que ser fura vidas era influência do pai do colega. Afinal ele tem bom coração e só não foi no caminho certo?
Foi muito bom ter de interpretar um personagem que nunca foi só uma “coisa”. Agradeço à equipa que escreveu a novela, que sempre encontrou novos caminhos para este “Cabo André”. Como ator, é muito mais prazeroso e desafiante ter papéis com várias camadas para trabalhar e dar vida.
Como é que viveu o período de confinamento?
Em casa, com a minha mulher grávida e a sorrir para o mundo.
“Amado Monstro” foi uma das peças afetadas pela pandemia. Depois do adiamento da estreia, como está a correr?
Estamos esgotados no Teatro da Trindade e já temos uma digressão nacional, com mais de dez cidades agendadas. Estamos felizes e agradecemos o carinho das muitas, tantas pessoas que nos têm vindo ver no Teatro da Trindade.
O que é que o público pode esperar?
O público pode esperar um espetáculo bem-humorado e com um final inesquecível.
Concorda que o meio artístico foi dos mais afetados pela pandemia?
Claro que concordo. Só é pena que se fale da precariedade deste meio quando estamos em situações de crise como esta.
Como estão a correr os primeiros meses da experiência nova com a paternidade?
É tudo maravilhoso!
Já se sabe quando a Iolanda Laranjeiro, a sua companheira, regressa ao trabalho, a representar ou a dirigir atores?
A Iolanda iniciou o ano escolar da escola que dirige – a Academia Mundo Das Artes (AMA) com o número incrível de alunos e prepara-se para ver o seu filme (em que é protagonista) “Submissão”, no Festival Tallin Black Night Film Festival, um dos grandes festivais de cinema Europeus.