Inês Gutierrez faz reflexão após retiro no Sri Lanka: “Teve coisas transformadoras”

Fotografia: Instagram de Inês Gutierrez

Inês Gutierrez regressou a Portugal após fazer um retiro no Sri Lanka. Recorde-se que a comunicadora foi mãe há cerca de seis meses.

Após tantas mudanças e um retiro, Inês Gutierrez recorreu às redes sociais para fazer uma reflexão.

“Seis meses depois de ter sido mãe perdi a cabeça e meti-me num retiro no Sri Lanka. Fizemos yoga, surf e vivemos durante uma semana como verdadeiros locais. Teve coisas maravilhosas e transformadoras, e outras assustadoras e desafiadoras. Estou orgulhosa”, começou por referir.

“Depois desta superação, vou partilhar convosco o que mais me custou: as saudades apertadas. Os bichos (perceber que, pelo quarto onde eu dormiam, circulavam baratas, ratos e osgas foi um dos meus maiores problemas, não vou mentir). O choque cultural gigantesco. As condições de higiene e de limpeza são muito diferentes daquelas a que estamos habituados (mesmo quando estão a ser super cuidadosos, é diferente!). As casas de banho no geral…”, acrescentou.

A “influencer” continuou ainda a referir algumas dificuldades: “Estar totalmente fora da minha zona de conforto a vários níveis. Tudo o que é logística: voos, escalas, a minha desorientação espacial… O retiro ter sido todo em inglês: é diferente falar inglês em contexto de férias e viagens normais, do que falar inglês em contexto de partilha de emoções mais profundas. Ir sozinha para o retiro, sem conhecer o grupo”.

“E, agora, aquilo que mais aprendi: a gostar ainda mais de mim. A cuidar de mim e a respeitar as minhas fragilidades e os meus medos. A ser a maior fã da minha liberdade. Partilhar, partilhar, partilhar. Ir de coração aberto. Saber gerir expectativas (é sempre tudo uma questão de mindset). Valorizar aquilo que dou como garantido”.

“Somos do mundo se nos sentirmos bem connosco próprios. Gostar da minha própria companhia. Viver mais e mais e mais o presente. Dar espaço para a diferença, para novas teorias, hábitos, pessoas, sem julgamentos. A permitir-me ser mais vulnerável”, sublinhou.

“O inglês serve apenas para nos entendermos melhor. Sou uma pessoa mais segura e independente. Sou capaz de me superar, mesmo com medo, vou. Amo o meu país, amo a minha vida em Portugal, amo a família que criei”, rematou.