Jay-Z processa mulher que o acusou de agressão sexual

Jay-Z foi acusado de violar uma menina de 13 anos com Sean
[Fotografia: Caroline Brehman / EPA]

O rapper Jay-Z avançou, na segunda-feira, com um processo por difamação contra a mulher que o acusou de violação, duas semanas depois de a queixa ter sido arquivada.

No processo, o músico afirmou que as alegações iniciais de agressão sexual contra ele eram conscientemente “falsas” e “maliciosas”, avança a revista norte-americana “People”. Jay-Z referiu ainda que as acusações foram “estratégica e taticamente calculadas” e que tinham como objetivo “infligir-lhe o máximo de dor e sofrimento”.

Em dezembro, o cantor, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, foi acusado de violar uma menina de 13 anos após a cerimónia dos prémios de vídeo da MTV em 2000, juntamente com o colega de profissão P. Diddy. Na rede social X, fez um comunicado onde descrevia as acusações de “idiotas” e acusava o advogado Tony Buzbee de adotar um comportamento não profissional para o extorquir.

O processo acabou por ser arquivado no final de fevereiro, depois de a mulher, cuja identidade não foi revelada, ter admitido ao representante do rapper de “Carter não a agrediu” e que Buzbee “a pressionou a avançar com a falsa narrativa da agressão para obter um pagamento máximo”.

Em comunicado, Tony Buzbee, representante legal das vítimas de P. Diddy (rapper acusado de tráfico sexual, que será julgado a 5 de maio), negou qualquer irregularidade e alegou que a equipa de Jay-Z tentou intimidar a mulher: “Esta é apenas mais uma tentativa de intimidar esta pobre mulher, com a qual lidaremos a seu tempo. Não nos vamos deixar intimidar por casos frívolos”.

O músico, de 55 anos, admitiu perdas contratuais no valor de 20 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de euros) por ano para a sua empresa, Roc Nation, e lamentou o impacto emocional do caso nos seus filhos.