Jorge Corrula e Liliana Campos defendem Cristiano Ronaldo e alertam para saúde mental

Fotografia: Instagram de Jorge Corrula

Cristiano Ronaldo continua a ser o centro das atenções no Campeonato Mundial de Futebol no Catar, principalmente depois de ter ficado no banco. Jorge Corrula e Liliana Campos defenderam o jogador.

Nas redes sociais têm sido várias as reações de fãs e rostos conhecidos que têm saído em defesa do craque português.

Jorge Corrula e Liliana Campos juntaram-se a estes rostos, porém, deixaram ainda um alerta para os eventuais problemas de saúde mental.

“Parece que só pode haver duas opiniões, quem é agradecido e os mal-agradecidos. Faço novelas mas não acho relevante! O que me importa é a estampada tristeza na cara de alguém que claramente precisa de ajuda. A Saúde mental, esse elefante na sala, que (quase) todos vemos mas do qual pouco se fala”, escreveu Jorge Corrula.

Também Liliana Campos fez uma publicação sobre o mesmo tema e lembrou a perda do filho de Cristiano Ronaldo.

“O Ronaldo está triste e eu estou triste por ele. Resolvi escrever este post antes do próximo jogo porque há algo que eu sinto: Empatia precisa-se!”, começou por dizer a apresentadora.

“O Mundo inteiro já percebeu que o Cristiano não está bem. Foi um ano duro – perdeu um filho, tem a sua bebé com alguns problemas de saúde e provavelmente ainda não tem clube, algo que seria impensável há uns tempos. Sente ingratidão, e por incrível que pareça há quem deseje que tudo lhe corra mal”, continuou.

“A pressão sobre os seus companheiros de seleção para que deixem escapar qualquer coisa que o prejudique é muito feia e cruel. Por tudo e por tanto que o Cristiano já nos deu, penso que cabe-nos a nós, portugueses, abraçá-lo de todas as formas possíveis”, assegurou.

“Com isto não quero dizer que não tenha que ficar no banco, que não tenha que respeitar o treinador, que não exista um novo ciclo de talentos incríveis a florescerem na nossa Seleção e sim, que talvez mudem o seu jogo quando o Cristiano está em campo…”, disse.

“Mas é preciso dar-lhe tempo para aceitar as mudanças, e não pensar que ele é o primeiro a sair do campo por inveja ou porque é mau colega. O Cristiano foi o primeiro a sair porque acima de tudo está a confrontar-se com uma nova e inesperada realidade.
Não fez nada de mal. Fez o que tantos outros fazem, mas tem os olhos do Mundo inteiro sobre ele, o que torna a pressão maior. E todos, tal como eu, têm a sua opinião e não se coíbem de a dar. Nenhum de nós imagina o quão difícil deve ser para o Ronaldo, ser o Ronaldo por estes dias…”, referiu.

“A competição corre-lhe nas veias, e ele, mais do que ninguém, quer ser campeão do Mundo. Quer sair pela porta grande, neste que será certamente o seu último Mundial, e tem ainda muito para dar à nossa Seleção. Terá ainda um papel determinante, se não o continuarem a sacrificar como estão a fazer. Acredito que isso acontecerá quer no banco, como suplente ao ler o jogo e a passar a mensagem ou a incentivar os colegas, quer no tempo em que estiver em campo a fazer o que melhor sabe, e que tão bem lhe faz – jogar!”, frisou.

“Para mim o Cristiano é o Melhor do Mundo! Único! E não me esqueço do tempo em que sozinho fazia a diferença. Gratidão. Termino como comecei: Empatia precisa-se”, rematou.