Marta Atalaya abriu o livro sobre a vida pessoal numa entrevista a Júlia Pinheiro, revelando que perdeu a irmã de três anos quando era mais nova.
A jornalista lembrou o drama que a família viveu com a irmã mais nova, Filipa, que aos três meses já sofria de uma paralisia cerebral.
“Quando a Filipa nasceu eu tinha nove anos. Foi uma gravidez não planeada, mas para os meus pais, como pessoas católicas, estava fora de questão não avançar com a gravidez”, contou.
Segundo a comunicadora, “ao fim de três meses”, a família percebeu que a pequena Filipa “tinha uma paralisia cerebral”. “Na altura não se fazia ecografias. Viveu três anos e meio com muitas complicações”, acrescentou.
Marta Atalaya afirmou que os pais mantiverem sempre a esperança. “Tentaram por todos os meios corresponder-se com médicos na Europa, nos EUA, e de facto disseram-nos que o caso da Filipa era irreversível, mas nunca acreditamos que ela pudesse partir. A Filipa com três anos e meio partiu”, revelou.
“A Filipa foi uma lição grande na nossa família. Tinha duas hipóteses: ou tornar-me-ia uma criança/adolescente revoltada, por não entender, ou então encararia a vida da Filipa como um anjo que nos veio unir enquanto família e que me transformou um bocadinho naquilo que sou”, rematou.
