Júlia Pinheiro estreia-se como atriz em cinema no filme “Curral de Moinas: Os Banqueiros do Povo”, em exibição a partir desta quinta-feira. “Vou ter uma verruga e mãos escavacadas”, avisa.
João Paulo Rodrigues e Pedro Alves voltam nos papéis de “Quim Roscas” e “Zeca Estacionâncio” no filme “Curral de Moinas: Os Banqueiros do Povo” mas, desta vez, não vêm sozinhos: à boleia da dupla, que pode ser vista no cinema a partir desta quinta-feira, dia 11, vem a apresentadora Júlia Pinheiro que se estreia como atriz em cinema, no papel de “Madrinha”.
“O que me atraiu no projeto foi a amizade, antes de mais. Foi uma espécie de brincadeira que foi decorrente do tempo que trabalhámos juntos durante quatro anos nas manhãs da SIC”, começa por recordar Júlia Pinheiro à N-TV. “Eles falavam frequentemente do primeiro filme que tinham feito do ‘Curral de Moinas’ e sou uma admiradora desde que foi exibido o ‘Telerural’ na RTP. Achava sempre divertidíssimo. Houve uma conjugação feliz e eu sempre disse que gostava muito de fazer uma mulher rural, uma pessoa diferente de mim”.
“Disseram-me que a ‘Madrinha’ é a consciência deste filme. É uma personagem muito importante, que aparece pouco, mas quando aparece mete a coisa no trilho! Alinhei nisto pelo puro prazer de brincar, não tenho qualquer pretensão de ter uma performance extraordinariamente bem conseguida e o cinema é uma linguagem que nunca tinha experimentado”.
Júlia Pinheiro descreve a personagem. “Tive de andar ali à procura da melhor maneira de fazer aquilo que era pedido. Construir o boneco, uma mulher toda suja, a verruga com pelo, as mãos todas escavacadas, tão diferente de mim… adorei”.
A apresentadora lembra que foi ajudada por toda a produção do filme. “O realizador, o Miguel Cadilhe, ajudou-me imenso, assim como toda a equipa. Rodei em outubro do ano passado, estava bom tempo e tudo se conjugou, embora estivéssemos quase a entrar no segundo confinamento”.
João Paulo Rodrigues e Pedro Alves confessaram publicamente que Júlia Pinheiro agradeceu “de coração” a oportunidade e a comunicadora justifica. “Tenho uma amizade pelo João Paulo, o facto de estar todos os dias, durante quatro anos, comigo nas manhãs, leva-me a ter uma ternura e uma estima pessoal imensa por ele, assim como pelo Pedro. Se não fossem eles eu não tinha entrado numa aventura destas”.
O argumento também conquistou Júlia Pinheiro. “Gosto muito do registo da comédia e da comédia absolutamente delirante e esta é assim. O Henrique Dias fez um argumento muito engraçado, os diálogos são muito improváveis e este é um género de comédia que me enche as medidas”, diz à despedida.