Lourenço Ortigão: “A Kelly é um prolongamento de mim”

Lourenço Ortigão
[Fotografia: Instagram/Lourenço Ortigão]

Lourenço Ortigão esteve à conversa com Daniel Oliveira, no “Alta Definição”, neste sábado, 09 de outubro, e abriu o seu coração.

O ator, de 32 anos, fez algumas confissões e abordou alguns temas pessoais numa entrevista intimista e pessoal.

Um dos temas da entrevista passou pela morte de Filipe Duarte, ator e grande amigo de Lourenço Ortigão. Filipe Duarte faleceu a 17 de abril do ano passado devido a um enfarte.

“O Pipo [nome como trata carinhosamente Flipe] disse para não ter medo de arriscar e isso deu-me muita força. Desde que ele foi, consigo que ele esteja mais presente na minha cabeça. Lembro-me dele todos os dias”, explicou.

“Idolatrava-o. Queria ser como ele. Dava valor à forma como ele geria a carreira dele, como era bom profissional, bom colega, bom ser humano, bom amigo, bom marido. Sugava tudo dele. (…) Ele vai estar sempre presente. Quando entro num projeto novo penso sempre nele”, acrescentou, ao mesmo tempo que referiu que desde a morte do amigo a vida para si ganhou outro sentido.

Outro tema discutido durante a entrevista foi a sua relação com a também atriz, Kelly Bailey, de 23 anos.

“A Kelly é um prolongamento de mim. Somos muitíssimo parecidos. Ela é uma pessoa muito focada, muito objetiva, muito ambiciosa, muito boa, que cresceu mais rápido que eu porque começou a trabalhar mais cedo e porque eu tive a escola dos ‘Morangos’ que é uma escola para todos nós. Ela passou logo para a fase seguinte e depois tem a vantagem de por se identificar comigo e eu com ela, vendo o exemplo um do outro, não só aprendemos como também nos ajudamos”, confessou.

“Nós temos falhas, todos temos falhas, somos um casal e só um casal. Quando as pessoas dizem: ‘Quando tiverem filhos Meu Deus!’. Faz-me confusão porque um filho é um filho é uma junção. Há muita pressão nesse sentido, mas nós tentamos ao máximo aliviarmo-nos dessa pressão e ir vivendo”, afirmou.