Lourenço Ortigão: novo vilão da SIC expande-se nos negócios da restauração

Fotografia: Instagram Lourenço Ortigão

Lourenço Ortigão assinou pela SIC e começa ainda esta semana a gravar “O Clube”, da plataforma de “streaming” OPTO. Fora da ficção, prospera nos negócios.

Doze anos depois de representar papéis de “bom da fita” na TVI, Lourenço Ortigão vai dar vida, pela primeira vez, a um vilão. Mas não é já numa novela em sinal aberto. O ator assinou pela SIC e começa a gravar, esta semana, a série “O Clube”, na plataforma de “setreaming” OPTO, onde vai desempenhar a personagem de dono deste espaço de alterne para cavalheiros. “Acho que posso ser considerado um vilão, o novo dono do clube, que tem um caráter duvidoso e vou angariar algumas raparigas”, destaca a nova aposta da estação.

No dia em que completou 32 anos e teve direito a bolo-surpresa no hotel à beira-mar onde a SIC fez a apresentação, em Cascais, Lourenço Ortigão admitiu que “a mudança da TVI podia ter acontecido mais cedo” e que “foi o destino”. “Sabia que ia acabar por acontecer, porque me identifico com os valores e os princípios da SIC e estive sempre em contacto com o Daniel Oliveira”, acrescentou,

À N-TV, Lourenço Ortigão referiu que, apesar de ter estado 12 anos na TVI, começa “do início”. “Daqui a 50 anos, quando eu olhar para trás, quero perceber que estes 12 anos foram só o início, precisamente para continuar a ter a ambição que tenho. E, agora, tenho um frio na barriga que sempre procuro, Podia ter ficado num conforto, que me dava estabilidade, mas procurei um futuro mais estimulante e que tem mais viabilidade aqui”.

Em seguida, o artista contornou a questão do momento: zangou-se, ou não, com Cristina Ferreira, para sair da TVI? “Não houve nenhum mal-estar. Agora isso está para trás. Estou de consciência tranquila e trago para a SIC uma leveza”.

Entretanto, Lourenço Ortigão diversificou os negócios, aquilo que chama de “plano B, C e D” porque “o A é a ficção”. Ao restaurante Villa Sabóia, no Monte Estoril, juntou uma geladaria artesanal e uma garrafeira online. “Há gelados da Vila aqui ao lado do hotel, no Tamariz”, brinca o ator, numa referência à conhecida praia do Estoril. “Os negócios continuam estáveis e delegados às pessoas certas. Estes investimentos nunca me tomaram tempo em dias de gravações, nunca pedi uma folga para me desviar na minha função principal que é trabalhar como ator”, garante.

A pandemia não afetou os investimentos: “Não foi fácil para ninguém, mas para nós, graças a Deus, conseguimos aguentar as coisas bem e agora está tudo a abrir, aos poucos, e eu espero estar na vanguarda para prosperar este ano. Os gelados estão a crescer muito e tenho uma fábrica enorme aqui perto. Não temos venda direta ao público, a não ser por parceiros, como é o caso do Tamariz. Queremos crescer com cautela, mas, reforço, isto é um plano B, C e D”.