O Presidente da República esteve na Feira de Solidariedade Rastrillo, no Centro de Congressos de Lisboa, para fazer compras de Natal e contribuir, assim, com o seu donativo para a Associação Novo Futuro. Este ano, a quadra será passada sem os netos e sem o filho.
Num gesto que cumpre todos os anos, Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Feira de Solidariedade Rastrillo, que se realiza no Centro de Congressos de Belém entre esta quinta-feira e o próximo domingo, para fazer compras de Natal e contribuir para a Associação Novo Futuro.
“Desde que começou esta iniciativa da Novo Futuro que venho, porque merece apoio”, começou por referir o Presidente da República à comunicação social. “O problema das crianças na rua é ainda mais grave do que os sem-abrigo. [O problema dos] sem abrigo é muito grave, mas as crianças na rua é ainda mais grave porque são crianças”, alertou Marcelo.
Sobre o seu próprio Natal, Marcelo Rebelo de Sousa confessou, com tristeza, que não terá parte da sua família consigo: “Este ano tenciono cá voltar para fazer as minhas compras de Natal, embora este ano seja um ano duplamente triste. Primeiro, os meus netos não vêm passar o Natal, nem o meu filho Nuno. A seguir a esta quadra vão do Brasil para a China. Virão cá no início do ano, antes de irem para a China. Não sei bem o que vou comprar porque são presentes de Natal dados no começo do ano”, explicou o chefe de estado.
Prendas essas que, segundo o Presidente, têm uma regra predefinida, já que em casa de Marcelo apenas as crianças têm direito à visita do “Pai Natal”: “Só as crianças têm presentes. Com os adultos, fazemos o sorteio e trocamos os presentes depois”.
Quanto à doçaria presente à mesa durante a Consoada, tanto dá se se trata do Presidente ou de qualquer outro comum cidadão. Há iguarias que têm sempre o seu lugar garantido: “Tenho vários doces de Natal que não dispenso. Gosto muito de bolo-rei, pão-de-ló e rabanadas. Descontrolo-me um bocadinho. É fatal”, admitiu, por fim, Marcelo Rebelo de Sousa.
TEXTO: Duarte Lago (com JMF)