Marta Rangel revela consequências da covid-19: “Pulmões só regressam ao normal num ano”

Marta Rangel
Fotografias: Instagram Marta Rangel

Marta Rangel, ex-concorrente do programa da SIC “Casados à Primeira Vista”, revelou em vídeo as consequências da covid-19, particularmente a nível respiratório.

Um vídeo pedagógico e que se está a tornar viral na Internet. Durante largos minutos, Marta Rangel, que ficou conhecida por ter participado no “doc-reality” da SIC “Casados à Primeira Vista”, teve covid-19 e revela, agora, as consequências da infeção, que a levou a ser internada.

A jornalista mostra-se a fazer “fisioterapia respiratória”. “Com sorte, os pulmões poderão regressar ao normal em seis meses/um ano”, admite a jornalista.

“Partilho este testemunho para alertar, mais uma vez, para a gravidade e consequências da Covid: não é uma gripe, não atinge só os mais velhos e vulneráveis nem as pessoas com problemas de saúde. Eu tenho 39 anos, sempre fui saudável, nunca tive problemas de pulmões (nem asma),não tinha qualquer fator de risco e, mesmo assim, tive sintomas graves e estive internada de 27/11 a 05/12, três dias nos cuidados intensivos”, lembrou.

“Quando cheguei a casa, ir da sala à casa-de-banho – 5 ou 6 metros – deixava-me muito cansada. Tarefas como tomar banho ou fazer a cama deixavam-me exausta. Tive alta há cerca de um mês e meio e sinto-me melhor. No entanto, antes de ter Covid, fazia treinos com PT 1 a 2 vezes/semana e caminhadas de 7 km, às vezes, 14 km. Agora, fico exausta com uma volta ao quarteirão para passear a Sunny”, disse ainda Marta Rangel.

“Para todas as pessoas que estão mais focadas nas exceções do que na regra – ficar em casa; para todas as que arranjam todo o tipo de justificações para sair, peço: por favor, ouçam os profissionais de saúde. Eu estive internada quando existiam menos casos. Fui muito bem tratada. Nesta altura, tinham tempo para perguntar-me como eu estava – o que é muito importante quando estamos isolados. Não queiram saber o que é estar nos cuidados intensivos e aperceberem-se de pessoas que morreram. Não queiram saber o que é estar sempre a ouvir máquinas a apitar com os nossos sinais vitais”, rematou Marta Rangel.