Estreou-se na paternidade neste ano e não tem qualquer dúvida em afirmar que, nesta experiência, “tudo é bom”. Mickael Carreira defende, ainda assim, que a filha não siga os passos que deu, ao escolher a mesma profissão que a do seu pai, Tony Carreira.
“Neste momento sou pai e preferia que a minha filha fosse para os estudos e tivesse uma profissão normal, com mais certezas do que esta profissão que é um bocadinho incerta”, afirma o cantor, de 31 anos, numa entrevista concedida à NiT, quando confrontado com o facto de ter seguido as pisadas do seu pai.
“Eu acho que o meu pai não gostou muito da ideia, inicialmente, mas sempre tive o apoio dele”, assume Mickael Carreira, que assegura que “nunca quis fazer música” pelo facto de Tony ser cantor. “Acho que ele não queria [risos]. Porque ele sabe que é realmente uma profissão complicada.”
“Às vezes a malta pode pensar que é o caminho
mais fácil, mas acho que às vezes,
ao longo do tempo, carregares o apelido
acaba por trazer alguns obstáculos.”
Mickael Carreira
Mas é sobretudo devido à instabilidade da vida de artista que o intérprete de “Porque Ainda Te Amo” deseja que Beatriz não siga o seu caminho, muito embora essa seja uma decisão muito longe de se avistar.
A filha de Mickael Carreira e Laura Figueiredo nasceu em março deste ano e, para o pai, tem sido “tudo brutal”, levando-o, “sem dúvida alguma”, a constatar que está num dos seus “melhores momentos da vida pessoal”. Só há um senão. E, adivinhe-se, causado pela sua vida artística.
“Talvez a parte pior seja que gostava de ter mais tempo para estar em casa, mas é a vida que eu escolhi, é mesmo assim.”
Mickael Carreira
TEXTO: Dúlio Silva