Miguel Araújo vive momento “mágico” ao conhecer Bryan Adams

Miguel Araújo
Fotografia: Instagram Miguel Araújo

Miguel Araújo contou que teve a oportunidade de conhecer uma das suas grandes inspirações, o artista Bryan Adams. “Foi muito mágico para mim”, confessou.

O cantor, de 44 anos, esteve no festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, para dar um concerto no palco principal. Nos bastidores, o artista revelou que conheceu o artista canadiano.

No perfil de Instagram, o compositor português eternizou o momento com uma fotografia dos dois. “Tudo o que eu pedi aos meus pais foi a cassete do Bryan Adams numa viagem a Galiza. Era o álbum ‘Cuts Like a Knife’, que trouxe de brinde a cassete do ‘Reckless’ também. Ouvia no Sony amarelo da minha irmã […]. Não queria saber de mais nada, só a música me interessava e, dentro dessa matéria, pouco mais do que o Bryan Adams me prendia a atenção”, começou por referir.

“Gostava das músicas do Bryan Adams, interessava-me muito a Fender Stratocaster resgatada dum manto de folhas secas no teledisco da música ‘Run To You’, esse objeto parecia-me de extrema importância e a maneira como o refrão da música ‘One Night Love Affair’ entra noutro acorde fora da escala. Sei hoje que na música isso se chama ‘modulação’. É dos momentos de revelação mais importantes da minha vida”, acrescentou, referindo-se à importância de Bryan Adams na sua infância.

Miguel Araújo
Fotografia: Instagram Miguel Araújo

“Estava eu muito bem a beber uma cerveja em lata no recato do camarim do festival Marés Vivas quando me chamaram. O Bryan Adams tinha ouvido falar do meu concerto e queria conhecer-me, até fiquei meio tonto, parecia que se tinha aberto um alçapão debaixo dos meus pés e eu que tenho 44 anos já não se abrem alçapões nenhuns e de repente estava ali a contar estas histórias todas ao Bryan Adams”, contou.

“Ele muito cavalheiro disse ‘oh, tão querido’ e sorriu. Falei-lhe do concerto na Exponor, ele contou-me histórias incríveis do concerto em Lisboa em 1988 e repetiu muitas vezes que eu não me podia esquecer que as canções são o mais importante e que estava a ir bem”, prosseguiu.

“Falei-lhe da entrevista do Jim Vallance em que fiquei a saber que, durante um ano, 12 horas por dia, os dois se sentavam frente a frente com as guitarras a caprichar as canções do ‘Reckless’ e que é por causa dessa informação que eu dedico todo os meus melhores esforços a este ofício”, concluiu.