O rapper terá obrigado os funcionários a trabalhar várias horas e a dormir pouco, de forma a manter o negócio do tráfico sexual em andamento. Detido desde 16 de setembro, Sean “Diddy” Combs arrisca prisão perpétua.
O julgamento de Sean “Diddy” Combs acontece já no próximo dia 5 de maio, mas as acusações continuam a crescer. Desta vez, os procuradores acusam o ex-magnata da música de obrigar os funcionários a trabalhar várias horas e de ameaçar castigar aqueles que não ajudassem nos esquemas de tráfico sexual.
Em comunicado, citado pela NBC, o advogado Marc Agnifilo reforçou que o seu cliente “nega veementemente as acusações”. “Ele aguarda com expetativa o seu dia no tribunal, quando se tornará claro que nunca forçou ninguém a praticar atos sexuais contra a sua vontade”, sublinhou.
Segundo os procuradores, P. Diddy e os seus associados “mantinham o controlo” sobre alguns empregados, obrigando-os a “trabalho forçado”. “Fez com que estes funcionários acreditassem que seriam prejudicados – incluindo a perda dos seus empregos – se não cumprissem as suas exigências”, refere a acusação.
Ainda assim, o representante legal do músico destacou que muitos dos empregados de Combs “estão do seu lado, preparados para atestar a dedicação, o trabalho árduo e a inspiração que experimentaram enquanto ajudavam a construir negócios inovadores e premiados”.
Sean “Diddy” Combs foi detido na madrugada de 16 de setembro, em Nova Iorque, nos EUA, depois de ser acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes.