Pedro Teixeira esteve na assembleia geral do FC Porto nesta segunda-feira e relatou os atos de violência que se registaram na reunião magna.
Tal como tinha prometido em conversa, nas redes sociais, com o líder dos Super Dragões Fernando Madureira, Pedro Teixeira, conhecido adepto do FC Porto, marcou presença na assembleia geral do clube, que se realizou nesta segunda-feira, 13 de novembro.
O que o ator e apresentador da TVI não estava à espera foi dos episódios de violência que se verificaram e que levaram ao adiamento dos trabalhos. Pelo relato que fez nesta terça-feira, 14 de novembro, Pedro Teixeira terá sentido mesmo na pele os episódios de violência.
“Hoje acordei, olhei para o pulso e percebi que não tinha sido só um pesadelo”, começou por descrever o ator nas redes sociais.
“A assembleia geral do FC Porto aconteceu mesmo e não podia ter corrido pior.
Podíamos falar da falta de organização, podíamos e devíamos ter discutido os pontos que estavam a ser votados com vista à alteração dos estatutos”.
“Podíamos ter estado em paz a votar numa das maiores assembleias de sempre do clube, onde os sócios compareceram de uma forma estrondosa, e que bonito que estava a ser.
Ver milhares de sócios à espera para exercer o seu direito ao voto, para participar e ter uma voz ativa. Estávamos felizes enquanto esperávamos naquela fila interminável, olhávamos uns para os outros com orgulho no que estava ali a acontecer”, acrescentou.
“A pior parte veio depois. Começaram a surgir os primeiros relatos vindos da primeira sala, do auditório”, lembrou Pedro Teixeira.
“(…) O que assistimos depois foi um descalabro, bastava um simples manifesto para que se fosse destratado com insultos. Foi uma vergonha, sócios agredidos na bancada, homens e mulheres de todas as idades”, lamentou o intérprete e apresentador do quarto canal.
“Isto tudo perante uma direção e uma mesa da assembleia geral impávida e serena enquanto sócios do clube eram varridos das bancadas. A única coisa que interessava era prosseguir com a ordem de trabalhos. Não houve uma palavra, os braços e as pernas continuavam cruzados enquanto tudo acontecia mesmo ali à frente de todos”.
“Pouca segurança, zero polícia de segurança pública, pancadaria e intimidação. Isto está errado! Uma situação destas jamais poderia ter acontecido num país livre e democrático”.
“Senti medo e vergonha do que se passou. É um dia impossível de esquecer”, continuou, indignado.
“Dia 20 há nova assembleia geral, e será bonito e extremamente importante que estivéssemos lá todos novamente e num clima muito mais sereno e seguro, pois será inaceitável e incompreensível que depois do que se passou ontem a PSP e o Ministério Público não tomem medidas e protejam a ordem pública e a segurança de todos. Viva o FC Porto!”.