Programa de Ellen DeGeneres investigado depois de acusações de “clima de medo”

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Fotografia: Instagram Ellen DeGeneris

O formato apresentado por Ellen DeGeneres nos Estados Unidos está a ser alvo de uma investigação interna após ser acusado de ter um “ambiente tóxico”.

Acabou-se o estado de graça para a comunicadora mais conhecida dos Estados Unidos e apresentadora do “Ellen DeGeneris Show”. A Warner Media já deu início a uma investigação depois de terem chegado à produtora vários relatos de “racismo”, “abusos verbais”; “tentativas de silenciamento de funcionários” e “substituição sem aviso prévio”.

De acordo com o jornal inglês “The Sun”, há testemunhas que trabalharam diretamente ou foram entrevistas pela anfitriã do programa que garantem que “Ellen é diferente da pessoa que está na televisão” e “é má” e “rude” para com o seu “staff” e os seus convidados.

“Se ela é sempre simpática? Não”, garantiu um antigo empregado ao jornal inglês. “Irrita-me porque as pessoas pensam que ela é muito doce e suave ela safa-se com isso!”.

Entre as acusações está a de uma ex-funcionária, negra, que terá sofrido de “bullying” e uma ex-produtora que terá sido despedida na sequência de uma tentativa de suicídio.

“Ela é muito fria. Às vezes até cruel”, disse outra fonte ao site “Knewz”.

O programa de Ellen Degeneris está avaliado em 330 milhões de dólares. No mês passado, a apresentadora e a mulher, Portia De Rossi, anunciaram a doação de um milhão de dólares para o combate à Covid-19, o que mereceu aplausos dos milhões de telespetadores que seguem o “talk show”.