Nos novos documentos do tribunal, arquivados a 15 de novembro, o rapper P. Diddy é acusado de “influenciar corrompidamente o depoimento de testemunhas”, avança a revista “People”.
Preso desde o passado dia 16 de setembro, no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, nos EUA, o rapper P. Diddy enfrenta novas acusações, após ter submetido o terceiro pedido de fiança.
Nos últimos documentos, arquivados na sexta-feira, 15 de novembro, os procuradores acusam o músico de “tentar escapar à monitorização das forças legais” e “influenciar corrompidamente o depoimento de testemunhas”, avança a revista norte-americana “People”.
Puff Daddy, como também é conhecido, terá usado o telemóvel de outros presidiários, através de “um serviço de mensagens de terceiros não autorizado”, para se comunicar com várias pessoas e recrutado os filhos para uma “campanha nas redes sociais” na altura do seu aniversário, como tentativa de influenciar um possível júri do caso.
O tribunal federal de Manhattan rejeitou o pedido para que o cantor, de 54 anos, aguardasse o julgamento em liberdade, afirmando que Sean “Diddy” Combs “não oferece nada de novo e material que justifique uma terceira audiência de fiança”.
A oposição reitera que Combs é um “perigo para os outros”, “tem incentivo para fugir” e que a fiança de 50 milhões de dólares é “insuficiente”.
P. Diddy aguarda o julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, encarcerado, após ter sido acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes.