Ricardo Martins Pereira indignado com “corrente de cyberbullying” criada após observação polémica sobre as mulheres

Ricardo Martins Pereira
Fotografia: Instagram/Ricardo Martins Pereira

Após ter feito um comentário que mereceu uma resposta por parte de Raquel Segadães, responsável da APAV, Ricardo Martins Pereira já se defendeu.

Os casos de violência doméstica continuam a aumentar em Portugal. Para dar apoio, o Governo anunciou que iria aprovar o decreto-lei “sobre a aplicação do subsídio de desemprego” às vítimas de violência doméstica.

Nas redes sociais, Ricardo Martins Pereira, jornalista, empresário e ex-marido de “A Pipoca Mais Doce” fez uma observação que mereceu uma atenção especial por parte da responsável pela comunicação da APAV. Entre muitas outras coisas, Raquel Segadães referiu que o empresário “não quer saber das mulheres que são diariamente atacadas pelos seus maridos, namorados ou companheiros”.

Através de um artigo de opinião, publicado na MAGG, o jornalista afirmou que “não conhecia a medida” em causa, “nem os seus contornos”: “Mas isso era irrelevante para o caso, porque o meu ‘story’ não era sobre violência doméstica, mas sobre o fenómeno da criação de esquemas par se chegar a dinheiro a que não se tem direito”.

“Na sequência deste meu ‘story’, uma responsável pela comunicação da APAV, de nome Raquel Segadães, resolveu partilhar o meu ‘story’ na sua conta de LinkedIn tecendo todo o tipo de considerações e juízos de valor sobre mim, partindo, imediatamente, de uma interpretação errada do meu story. Não entendeu o sarcasmo, não percebeu que o story era dirigido aos burlões que usam esquemas para sacar dinheiro público indevidamente, e tratou de me insultar e promover o meu enxovalho público”, notou Ricardo Martins Pereira.

Após a resposta de Raquel Segadães, gerou-se uma “perceção pública altamente negativa e nociva” sobre o comunicador: “Nas publicações partilhadas por outras pessoas, podemos ver centenas de comentários altamente ofensivos sobre mim, a minha família, os meus filhos, até”, afirma.

“Uma verdadeira corrente de cyberbullying que, repito, nasceu de uma interpretação errada que Raquel Segadães fez do meu ‘story’”, acrescenta.

Posteriormente, Ricardo Martins Pereira procurou informar-se sobre o decreto-lei, uma vez que a notícia “parecia estranha”, e percebeu que “havia interpretado de forma errada a medida”: “Pedi desculpa por ter induzido algumas pessoas em erro, corrigi a informação, como qualquer pessoa honesta deve fazer quando se apercebe de que cometeu um erro”, conclui.