Sean “Diddy” Combs desculpa-se e diz estar já a fazer terapia. Caso pode chegar em breve aos tribunais.
Fundador da editora discográfica Bad Boy, que agenciou nomes como o falecido Notorious B.I.G. e Mary J. Blige, Sean “Diddy” Combs tem vivido meses turbulentos. No final do ano passado, a cantora Cassandra Ventura, mais conhecida como Cassie, acusou a estrela de hip-hop de sucessivas agressões físicas, bem como de a drogar e obrigar a ter relações sexuais com outros homens. Na denúncia, a ex-namorada refere que o rapper a violou em 2018, quando o relacionamento estava a acabar.
Há duas semanas, o caso voltou à ribalta: a estação norte-americana CNN divulgou um vídeo, capturado em 2016 pelas câmaras de vigilância de um hotel, em que Combs surgia a pontapear a artista de R&B. Na sua página de Instagram, o artista antes conhecido como Puff Daddy assumiu
total responsabilidade “pelas ações naquele vídeo”. “Fiquei enojado quando fiz aquilo. Estou enojado agora”, disse.
Atos “indesculpáveis”
Diddy sublinhou que os atos praticados contra Cassie foram “indesculpáveis” e mostrou-se arrependido. “Comecei a fazer terapia e reabilitação. Estou comprometido em ser um homem melhor a cada dia. Não estou a pedir perdão. Lamento profundamente”.
Na ação movida contra o produtor, Cassie alega que Diddy a levou para o seu estilo de vida “ostensivo e movido a drogas” pouco tempo depois de se conhecerem e de ter assinado contrato com a Bad Boy, em 2005 – ela tinha 19 anos e ele tinha 37.
O Departamento de Justiça dos EUA deverá revelar em breve a acusação contra o cantor. Desde a década de 1990, Puff Daddy já foi inúmeras vezes indiciado em processos de agressões físicas.