Sinead O’Connor “está a salvo e não é suicida”. A mensagem após o pedido desesperado de ajuda

Depois de publicar um pedido de ajuda na sua página pessoal de Facebook, Sinead O’Connor fez saber através de uma amiga que “está bem” e que “não é suicida”.

Os fãs de Sinead O’Connor e os bastidores do meio musical mostraram a sua preocupação com a cantora irlandesa desde que esta publicou no Facebook, há quatro dias, uma mensagem de pedido de ajuda. Um vídeo perturbador em que a artista, de 50 anos, desabafa em lágrimas sobre a solidão que sente e sobre as doenças mentais de que é vítima e que, diz, fizeram com que ninguém se preocupasse consigo.

Esta quarta-feira, uma pessoa que estará a ajudar O’Connor a ultrapassar este período difícil utilizou, a pedido da cantora, o seu perfil naquela rede social para descansar os seguidores da eterna intérprete do êxito de 1990 “Nothing Compares 2 U”.

“Olá a todos. Estou a escrever a pedido da Sinead, para dizer a todos aqueles que a amam que ela está a salvo e não é suicida”, lê-se na nota, referindo-se aos sinais que a cantora deu naquela gravação, feita num motel em New Jersey, nos EUA, relativamente a acabar com a própria vida.

“Ela está rodeada de amor e a receber o melhor dos cuidados. Ela pediu que isto fosse publicado por saber que estão preocupados com ela. Compreendam que não vou responder a perguntas. Espero que isto vos conforte”, termina a publicação.

No vídeo feito por O’Connor, esta diz andar “sozinha há dois anos como castigo por ser doente mental”. “Sinto-me furiosa por ninguém tomar conta de mim”, diz. “Eu não quero morrer. Quero viver, quero viver. Eu tenho crianças [para cuidar]. Mesmo aquelas que me querem magoar”, frisa.

Este episódio acontece dois anos depois de ter estado internada num hospital islandês em Dublin, a sua terra natal, depois de ter entrado em “overdose” e publicado, também no Facebook, uma aparente carta de suicídio.

Sinead O’Connor é doente bipolar e mãe de quatro filhos, tendo pedido no ano passado a custódia do mais novo, de 13 anos.

TEXTO: Ana Filipe Silveira